Homefront
Foi imaginando como seria uma guerra por lá que surgiu "Homefront", o jogo do Kaos Studio (o mesmo de "Frontlines: Fuel of War"). O conto escrito por John Milius, um dos roteiristas de "Apocalyspe Now", não é apenas crível, como também baseado nos movimentos de um "novo inimigo em potencial": a Coreia. Era grande o potencial da produção, mas acabou sendo desperdiçado.
Guerra sem precedentes
"Homefront" se passa no ano de 2027 e mostra como seria se as Coreias do Sul e do Norte se unissem em uma batalha contra o resto do mundo. A união da tecnologia com a força bélica dos dois países acabou arrasando a Oceania, Japão e chegando à costa oeste dos EUA, acabando com a vida pacífica dos norte-americanos.
EUA defendem sua liberdade |
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Os diálogos cheios de emoção e "amor à pátria" se embrenham com cenas de violência contra homens, mulheres e crianças indefesas, tentando fazer com que o jogador se ligue aos personagens e sua desgraça. No início isso até funciona, porém, com o avanço da história acaba se tornando incômodo e exagerado. Quando as coisas começam a esquentar pra valer a história acaba abruptamente, mas com um gancho para uma continuação. No total são quase cinco horas de campanha - ou seja, nem muito curto, nem longo demais.
O maior problema do jogo é que ele não se difere de outros títulos do gênero. Tudo que está na lista de "Call of Duty" está aqui: batalhas com rifle sniper, missões sorrateiras, uma sequencia de helicóptero e muito corre-e-esconde para se manter vivo. Isso não é de fato uma coisa ruim, mas a verdade é que "Homefront" também não traz nada de novo para torná-lo único.
Os controles são bem precisos e competentes e não vão atrapalhar, o problema é que quase todas as missões possuem trechos que o jogador deve seguir aliados que não ajudam em nada e nem sequer atiram em inimigos bem à sua frente. Por sorte eles também não morrem, afinal, todos os inimigos sabem que a verdadeira ameaça é Jacobs (ou seja, você) e, sendo assim, concentram os disparos nele.
Veja trailer do modo multiplayer |
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O modo multiplayer é a grande estrela, com mapas bem trabalhados e desenvolvimento de personagem bastante competente. Conforme adversários são eliminados e tarefas como capturar a bandeira são cumpridas, o jogador recebe pontos para gastar com melhorias, como um colete à prova de balas, tanques de guerra e ataques aéreos - um quê de "Counter-Strike", mas com mais opções. O modo de evolução segue a cartilha de "Call of Duty", com novas armas habilitadas a cada nível alcançado. Entretanto a variedade não é tão grande.
Nota: 6 (Razoável)
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