Kick-Ass
O game, produzido pelo próprio diretor do longa, Matthew Vaughn, ganha pontos por contar com uma grande quantidade de material original do filme e das HQs, como trechos em vídeo, painéis desenhados por Romita, efeitos sonoros, diálogos e até mesmo algumas canções da trilha sonora. Em matéria de estilo, é provavelmente um dos mais fiéis dos últimos tempos, mantendo a história de um jovem que resolve virar o herói do título. No roteiro, Kick-Ass acaba juntando forças com a dupla Big Daddy e Hit-Girl, um ex-policial e sua filha pré-adolescente, para derrubar a organização mafiosa do chefão Frank D'Amico (John Genovese nos quadrinhos).
A apresentação do jogo é certamente interessante, mas o mesmo não pode ser dito de seu design e mecânica. "Kick-Ass" funciona como um jogo de pancadaria das antigas, com direito a hordas de inimigos por todos os cantos, itens espalhados pelo chão e a seleção dos três heróis principais. Há problemas em todos os cantos. Não há muita distinção entre as habilidades dos mocinhos, os vilões parecem todos iguais, a câmera é péssima e a duração total não parece ultrapassar uma hora.
É um trabalho nitidamente feito na correria. Isto é comum em jogos inspirados em filmes, mas no caso de "Kick-Ass" parece até mais trágico, já que o game acabou sendo lançado algumas semanas depois da estreia, perdendo boa parte da publicidade. Tanto para um jogo de funcionamento capenga que, de material extra, conta apenas com uma galeria de capas da HQ original, alguns vídeos e fases extras de sobrevivência que pouco animam.
Nota: 4 (Medíocre)
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