The Saboteur
Sabotador contra nazistas no trailer da E3 |
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O último projeto da equipe foi este "The Saboteur", que teve de ser finalizado de maneira brusca, o que resultou em um produto interessante, mas pouco polido.
Lutando pela liberdade
A aventura passada na França ocupada pelos nazistas durante a 2ª Guerra tem ares de grande produção e oferece um mundo aberto para exploração. O herói é o irlandês Sean Devlin, um ex-mecânico vidrado em corridas de automóvel que se torna membro da resistência francesa para vingar a morte de entes queridos. Ele deve explodir pontos estratégicos das tropas inimigas, contrabandear materiais preciosos e livrar os bairros da capital francesa da presença dos invasores.
Sean prepara armadilhas contra inimigos |
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Não que o protagonista seja frágil. O sujeito é bruto e consegue levar muitos maus tratos antes de tombar em combate. Está presente uma mecânica de furtividade, com medidor de visibilidade e a possibilidade de utilizar disfarces, mas na maioria das vezes tudo pode ser resolvido na base da violência sem muitos problemas. Sean aguenta bem os ataques dos nazistas e ainda pode se deslocar facilmente ao escalar prédios ou escorregar por escadas e cordas, mais ou menos como em jogos como "InFamous" e "Assassin's Creed".
Nudez extra
"The Saboteur" tem grandes momentos e oferece bastante conteúdo, mas parece funcionar de maneira um pouco crua. O áudio é de primeira, com boa distribuição de efeitos pelos vários canais de som, mas os gráficos são irregulares. Embora os modelos sejam detalhados e alguns objetos também, efeitos de fogo das explosões são precários e partes importantes dos cenários parecem deslocadas em cena, principalmente os elementos mais distantes.
Prazeres e deveres em Paris |
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Para tentar distrair a audiência, os produtores resolveram apelar para um dos efeitos especiais mais baratos que existem no mercado: a nudez. As cópias para console trazem encartadas um código para que o usuário possa baixar gratuitamente um pequeno bônus que adiciona mais bordéis para que o herói se esconda em grande estilo, em meio a várias mulheres em topless; alguns minigames e outros mimos entram na roda do adicional, que as cópias de PC já trazem no disco principal. Não são elementos que transformam "The Saboteur" em um clássico instantaneamente. Servem, no máximo, de curiosidade e mostram até que ponto as empresas estão se empenhando em evitar a venda de jogos em segunda mão, já que o código incluído só pode ser usado uma vez.
Nota: 7 (Bom)
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