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I Am Alive

do UOL, em São Paulo

26/01/2012 08h00

Com uma abordagem inovadora do tradicional cenário pós-apocalíptico tão comum aos videogames, "I Am Alive" apresenta os perigos de uma cidade destruída por um terremoto: você vai explorar edifícios em ruínas, procurar água potável e, com poucos recursos, encarar o mais cruel dos inimigos: a raça humana.

A trama gira em torno da sobrevivência a um desastre natural de origem misteriosa, em uma cidade devastada. Não espere por alienígenas, zumis ou mutantes radioativos equipados com canhões pessoais. O foco de "I Am Alive" são as pessoas e suas atitudes diante de um mundo hostil.

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Luta pela sobrevivência

"I Am Alive" combina elementos de plataforma - mais ao estilo de "Uncharted" do que "Prince of Persia", vale ressaltar - e uma atmosfera de suspense digna da série "Silent Hill", onde você nunca sabe o que vai aparecer pela frente.

O sistema de combate tende para o realismo: basta uma bala para matar em "I Am Alive". Infelizmente, munição é um item raro e precioso e na maioria das vezes, você precisa se virar com armas brancas, arco e flecha ou com as próprias mãos. Por sorte, você não enfrenta dezenas de oponentes ao mesmo tempo, como em outros jogos de ação. A Ubisoft optou por combates isolados, em que você luta contra uma pessoa por vez, em momentos cheios de tensão.

"I Am Alive" nasceu como um projeto "AAA", uma produção de orçamento elevado, mas após alguns anos, o jogo foi revisto pela Ubisoft. O estúdio de Shangai, responsável pelo game, mudou o foco da produção para uma aventura mais curta, para distribuição por download. A mudança, para os produtores, foi bem vinda e permitiu ousar em alguns aspectos, criando um jogo mais austero e desafiador, que não subestima a inteligência do jogador e recompensa o planejamento e a precisão na hora de agir.