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Saint Seiya Sanctuary Battle

Douglas Vieira

Do Gamehall

26/04/2012 18h10

Em meados dos anos 1990 estreou no Brasil “Cavaleiros do Zodíado”, um dos desenhos animados mais icônicos que aportaram por aqui. Entretanto, seu debute oficial foi em 1986 no Japão, e para comemorar os 25 anos da série a Namco Bandai preparou “Cavaleiros do Zodíaco: A Batalha do Santuário”.

Como o próprio nome sugere, “Cavaleiros do Zodíaco: A Batalha do Santuário” pega carona no trecho da animação que mostra a Saga do Santuário.

Nesta aventura, Seiya, Hyoga, Shiryu, Shun e Ikki, os heróis da série, têm 12 horas para salvar Saori, a reencarnação da deusa Athena, que foi seriamente ferida. Porém,  para concluir a missão, Seiya e seus amigos deverão enfrentar os 12 Cavaleiros de Ouro, tidos como os cavaleiros mais poderosos do mundo.

O NASCIMENTO

  • Criada por Masami Kurumada, a série “Cavaleiros do Zodíaco” nasceu nos mangás (os quadrinhos japoneses) na década de 1980. Entretanto, o sucesso da série foi tanto que suas histórias ultrapassaram as fronteiras do Japão, chegando a países como Itália, França, Chile, Argentina e, claro, o Brasil.

Queime o seu cosmo

Diferente de jogos anteriores, que eram mais voltados para combates cheios de movimentos especiais e “magias”, este game para PlayStation 3 está mais próximo do estilo visto em títulos como “Dynasty Warrior” - mas com uma pitada de RPG, uma vez que cada estágio vencido ou inimigo derrotado rende pontos, úteis para melhorar os atributos do cavaleiro e deixá-lo mais forte.

E não seria um game de “Cavaleiros do Zodíaco” sem diversos confrontos e golpes especiais. O jogador usa basicamente três botões, sendo um para ataques rápidos, outro para golpes fortes e um para pulo. É possível realizar combinações que terminam em combos, bem como recorrer à barra de cosmo para executar golpes capazes de derrubar um grupo inteiro sem muitos esforços.

Além dos golpes, um movimento que promete salvar o jogador em algumas situações é o bloqueio. Se o botão de defesa é pressionado no tempo certo, o tempo ao redor do cavaleiro fica mais lento (da mesma forma que o Witch Time em “Bayonetta”), dando a chance de acertar o inimigo sem que ele saiba quem passou ao seu lado.

PARA OLHOS E OUVIDOS

  • Quem cantarola até hoje as canções da série vai se sentir em casa com “Saint Seiya Sanctuary Battle”, pois a produtora usou músicas vindas diretamente do anime para deixar o game ainda mais próximo daquilo que os fãs esperam - tudo isso somado a belas animações que ajudarão a explicar melhor a história.

Em casa ou no mundo

Avançar pela história principal de “Saint Seiya Sanctuary Battle” pode ser um prato cheio para os fãs, mas o game não se resumirá apenas a isso. Para aumentar o tempo de jogo, a Namco Bandai adicionou mais dois modos ao game: Mission e Multiplayer.

Para quem curte desafios de velocidade, o Mission é um prato cheio. Nesta modalidade o jogador tem um tempo limite para completar o estágio, conseguindo a maior pontuação ao mostrar que é bom o suficiente para combinar agilidade e força. A melhor parte da brincadeira? O game conta com um ranking online, onde você pode exibir as suas façanhas para os demais jogadores ao redor do globo - e, de quebra, é possível fazer isso com o seu cavaleiro favorito, já que vários deles estão disponíveis para seleção.

Já o Multiplayer permite que dois jogadores unam forças para eliminar os inimigos que se colocarem no caminho. Esta opção conta com estágios para curtir em rede, com um amigo ao seu lado ou com o computador como parceiro, uma vez que o jogo oferece a opção de ter a Inteligência Artificial (e esperamos que seja Inteligência, não Burrice Artificial) como aliada, repetindo os movimentos que você fizer com o seu cavaleiro (se você recorrer a um golpe que usa a barra de cosmo o parceiro vai repetir, por exemplo).

ASSISTA A ABERTURA DO JOGO

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Somado a isso, há ainda capítulos paralelos para o modo principal, habilitados ao completar a história do jogo. Eles são mais curtos que os vistos na campanha do game, mas ajudam a entender melhor o enredo de alguns personagens que possuem importância no desenrolar da trama.

CONHEÇA OS HERÓIS DE “CAVALEIROS DO ZODÍACO”

Seiya
Cavaleiro de Pégaso
Principais Golpes: Meteoro de Pégaso e Cometa de Pégaso

Treinado por Marin, Seiya conseguiu a armadura de Pégaso após derrotar o grandalhão Cassius. Aparentemente é o único de quem Saori (a deusa Athena) lembra nos momentos de aperto, e sua força de vontade já o levou a realizar coisas impossíveis em batalha.
Shiryu
Cavaleiro de Dragã;o
Golpes característicos: Cólera do Dragão e Dragão Nascente

Shiryu foi pupilo de Mestre Ancião, o Cavaleiro de Ouro de Libra. Possui uma tatuagem de dragão nas costas, que fica mais fraca quando sua vida está em perigo.
Hyoga
Cavaleiro de Cisne
Principais Golpes: Pó de Diamante e Trovão Aurora

Hyoga passou parte da sua infância na Sibéria, onde lutou até conseguir o poder suficiente para conquistar a armadura de Cisne. É um dos poucos cavaleiros a lembrar de sua mãe durante as batalhas - ela está morta e descansa em uma espécie caixão de gelo.
Shun
Cavaleiro de Andrômeda
Principais Golpes: Corrente de Andrômeda e Tempestade Nebulosa

Shun é o mais novo dos Cavaleiros de Bronze e teve seu destino modificado, pois deveria ter ido para a Ilha da Rainha da Morte para obter a armadura de Fênix. Entretanto, seu irmão Ikki assumiu seu lugar, enquanto ele treinou para ter a armadura de Andrômeda.
Ikki
Cavaleiro de Fênix
Principais Golpes: Ave Fênix e Golpe Fantasma de Fênix

É o único dos Cavaleiros de Bronze que age por conta própria. Geralmente aparece quando seu irmão Shun está em perigo, além de ser o único do quinteto que chegou a matar o próprio mestre antes de conseguir a sua armadura.

Para os brasileiros

A versão brasileira do game, além de ter seu nome traduzido, é legendada em português e opções de áudio em inglês e japonês. A tradução do game está sendo realizada fora do país, mas o site de fãs CavZodiaco.com.br auxiliou na tradução de termos específicos, como nomes de golpes.

VEJA A ENTREVISTA COM O PRODUTOR DO GAME

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