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Reportagens

17/11/2005
Xbox 360 e os concorrentes da Sony e Nintendo


PS3: a nova geração da Sony
Com o lançamento do Xbox 360, a Microsoft inaugura uma geração de videogames que, ao contrário da atual (e anterior), terá aparelhos muito diferentes uns dos outros, e deve dificultar a portabilidade de títulos ou lançamentos multiplataforma.

Nesse sentido, a Nintendo se esforça para se diferenciar dos concorrentes, visto que não pode competir em tecnologia de ponta com a Microsoft, a maior empresa de software do mundo, e a Sony, gigante na área de eletrônicos e que domina as mais avançadas tecnologias de hardware.

O segundo lugar pode ser o primeiro

Já há alguns anos, a Nintendo insiste que o mercado de videogames, principalmente no Japão, está estagnado, com os jogos ficando cada vez mais complicados e atendendo apenas aos que já jogavam videogame anteriormente. E, por isso, critica os concorrentes, pregando que eles só pensam em especificações e minúcias técnicas que não obrigatoriamente garantem a satisfação do jogador.

Por isso, a Nintendo aposta há algum tempo em caminhos alternativos, lançando jogos mais casuais, tanto para o GameCube como para o Game Boy Advance, tentando conquistar um novo público, sem esquecer dos jogadores habituais. O primeiro videogame que incorporou essa nova filosofia foi o Nintendo DS, que aproveitou uma tecnologia existente para aplicar em jogos - no caso, a maior característica foi a adoção de uma tela sensível ao toque. Sendo assim, as produtoras de jogos podem dar asas a novos tipos de jogos, e o portátil ganha títulos exclusivos.

Essa filosofia também será usada no Revolution. A Nintendo não fala e, provavelmente, nunca divulgará as especificações técnicas do console que, por ora, supõe-se que, a exemplo dos concorrentes, terá um processador com múltiplos núcleos, uma tecnologia gráfica da ATI, como o GameCube e o Xbox 360, e uma memória de armazenamento de 512MB para gravar jogos antigos.

Segundo declarações de executivos da Nintendo, como Reggie Fils-Aime, vice-presidente de marketing e vendas da filial americana, e Jim Merrick, diretor de marketing da Nintendo da Europa, o Revolution deverá ser mais barato que os concorrentes, sem funções avançadas vistos no Xbox 360 e PlayStation 3, como imagens em alta definição. Todas as informações apontam que o Revolution terá menor capacidade de processamento que os concorrentes. Satoru Iwata, presidente mundial da empresa, já declarou que o Revolution, por ser tão diferente, deverá despertar interessar mesmo em proprietários de um PlayStation 3 ou Xbox 360 e que, no final das contas, venderá mais que seus concorrentes.

Toda tradição da Nintendo nos controles

Mas o trunfo no Revolution é mesmo seu controle, sem fio e com funcionalidade bastante distinta dos concorrentes. Em conjunto com um sistema de sensores, o acessório será usado fazendo movimentos "no ar", permitindo uma experiência física maior que os controles tradicionais. Lembra um controle remoto de TV, porém com um direcional e botões. O sistema detecta a posição e a inclinação do dispositivo, além de reconhecer para qual parte da tela está sendo apontado pelo jogador, como aqueles controles em forma de pistola. Até quatro dispositivos poderão ser conectados ao Revolution.

O controle principal poderá ser conectado, via cabo, à diversas extensões, como uma que acrescenta um direcional analógico e mais alguns botões. Além disso, haverá "carcaças" para envolver o dispositivo, transformando-o num controle tradicional, como o de um Super NES. Essa função é importante, pois o Revolution rodará os jogos de plataformas passadas da companhia, desde o NES até o GameCube.

Os títulos para NES, Super NES e Nintendo 64 serão adquiridos via download e armazenados numa memória persistente de 512MB. Existem rumores sobre um disco rígido para o console. O leitor do Revolution será o de um DVD padrão, mas também compatível com os jogos de GameCube.

O console terá dimensões reduzidas, com um volume similar a três caixas de DVD empilhadas. Também terá conexão com a internet, usando o mesmo serviço sem fio lançado este mês para o Nintendo DS, o Nintendo Wi-Fi Connection. O acesso deverá ser feito via roteadores compatíveis ou usando um aparelho especial que emprega a porta USB do PC. Além disso, há rumores de uma conexão direta entre o Revolution e o portátil de duas telas, assim como o GameBoy Advance pode ser ligado com o GameCube - nesse caso, com fio.


Nintendo Revolution: proposta diferente de controle e videogame

Rolo-compressor tecnológico

Já a Sony parece seguir a linha do quanto mais "poderoso", melhor. Na concepção de Ken Kutaragi, presidente da Sony Computer Entertainment e "pai" da plataforma, o PlayStation 3 é um supercomputador que adota o formato de um videogame. A corporação japonesa não mediu esforços para concentrar tecnologias de ponta no sucessor do PlayStation 2.

Um dos trunfos é um suposto processador revolucionário, de nome Cell, projetado em conjunto com a Toshiba e a IBM. A versão que será empregada no PlayStation 3 terá um núcleo principal, para tarefas genéricas, e mais sete núcleos especializados em processar dados dinamicamente. Existe uma oitava unidade que garante o bom funcionamento das outras, mas que não pode ser usada pelos programadores. Para efeito de comparação, o processador central do Xbox 360 tem três núcleos similares entre si, cada um deles tem capacidade de realizar duas tarefas simultaneamente.

O "chipset" gráfico usará tecnologia da Nvidia, como acontece com o atual Xbox. A rival ATI fornecerá para o Xbox 360 e o Revolution, além de já fazer o serviço no GameCube. A especificação apresentada, embora não seja a definitiva, leva a crer que o PlayStation 3 tem os melhores "números", o que não significa que terá o "melhor gráfico", pois é uma atividade humana e, hoje, a direção artística conta muito mais que a tecnologia.

Mesmo assim, impressionam as funções de saída para duas TV de alta definição, com 1080 linhas em varredura progressiva, recurso de pouquíssimos modelos, pelos menos atualmente. Kutaragi também afirmou que os jogos de PlayStation 3 poderão ter até 120 quadros por segundo, ainda que isso não seja perceptível ao olho humano. Hoje, os jogos com maior taxa de quadro têm cerca de 60 frames por segundo.

Qualidade alta, custos idem

O PlayStation 3 será o único console da nova geração que adotará uma mídia pioneira. O Blu-Ray tem capacidade quase seis vezes maior que a de um DVD comum e briga com o formato HD-DVD para ser o sucessor da atual mídia ótica para vídeos. Nesse sentido, a adoção do Blu-Ray no PlayStation 3 é estratégica para o Sony.

O controle do console deverá ser similar ao do antecessor, só que sem fio, usando a tecnologia Bluetooth. Até sete controles serão suportados. O formato semelhante a um bumerangue foi bastante criticado, mas a Sony afirma que o projeto não é definitivo. O PlayStation 3 terá um sistema online, mas, como no PlayStation 2, deverá ser descentralizado, ao contrário do Xbox 360, que aposta forte no serviço Xbox Live.

Novamente, a maior vantagem da Sony deverá ser a promessa de uma farta linha de jogos produzidos pela maioria dos grandes estúdios independentes, como Electronic Arts, Ubisoft, Capcom, Square Enix e Konami ("Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots" é, desde já, um dos mais aguardados). Mas, ao mesmo tempo, a alta capacidade do console deve fazer com que os custos de produção fiquem ainda maiores, o que pode limitar empresas menores. A Microsoft promete um custo de desenvolvimento menor, com um kit único que também serve para desenvolver jogos de Xbox e PC.

Todos diferentes

Todos os videogames da nova geração serão retrocompatíveis com suas respectivas plataformas antecessoras, mas todas as companhias apresentam dificuldades para garantir que 100% dos jogos antigos funcionem nos aparelhos. A Microsoft adotou uma solução por software e mais flexível, ao contrário do PlayStation 3, que, a exemplo do PS2, deverá usar uma solução de hardware, que tem menos complicações, mas os problemas dificilmente são sanados. Assim como aconteceu com o atual videogame da Sony, a retrocompatibilidade não deverá ser 100% eficaz. Já o Revolution, por enquanto, está preocupado com a pirataria, e deverá ter um sistema robusto de download e armazenamento, com dados codificados.

Os videogames de nova geração da Sony e Nintendo chegam em 2006.

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