AKIRA SUZUKI
Enviado especial a Tóquio

Depois de passear pelo orientalismo em "Genji", a produtora Game Republic agora explora a linguagem do mundo infanto-juvenil com "Monster Kingdom: Unknown Realms".

O título é um game de aventura em mundos de temas bem definidos, como o das fadas. Ambos os protagonistas - Elene e Keats - usam o poder dos inimigos para atacar. Na demonstração da Tokyo Game Show, cada um começava com as habilidades de dois monstros. Cada um deles era associado a um dos quatro botões principais.

O jogo consiste em bater nos adversários até que sua alma esteja totalmente para fora de seu corpo - nesse caso, ela fica vermelha. Nessa situação, o jogador pode sugar seu ID, como o game chama essa entidade. Depois de apertar o botão de sucção, o jogador precisa inclinar o controle na direção e intensidade pedida, para, no final, chacoalhar o controle para cima. Assim, a alta é capturada.

Depois disso, o game funciona como uma espécie de quebra-cabeça, cuja solução a perseguir é o ataque mais eficiente - ou, ao menos, algum que funcione - para o oponente. Por exemplo, numa parte onde aparecem inimigos voadores, você precisa usar a habilidade dos inimigos que aparecem pouco antes. Essa lógica é especialmente desafiadora para os chefes, que exigem que se usem diversos poderes, cada um em seu tempo correto.

O uso do sensor até é interessante, mas tende a ser repetitivo com o tempo.