Órgão britânico diz que "Resident Evil 5" não é racista
Sites internacionais como Eurogamer e Kikizo comentaram que a cena em questão apresenta uma moça de cabelo loiro, aos gritos, sendo arrastada por negros e que na hora do resgate foi transformada em um monstro e o jogador precisa matá-la.
Sue Clark, executiva da BBFC, comentou: "na versão da cena que nos foi enviada há apenas um homem puxando a loira na varanda e não posso dizer que o revelador vestido dela me impressionou". "O sujeito em questão também não é negro e como o jogo inteiro é ambientado na África não é nada surpreendente que alguns personagens sejam negros, assim como os personagens de uma versão anterior eram espanhóis pois o jogo era na Espanha", citando "Resident Evil 4".
"Levamos o racismo bem a sério, mas neste caso não há problema. Se os distribuidores fornecessem uma versão do game que não a classificada, isto seria ilegal sob os termos da Video Recording Act", disse Clark, que afirma que "a BBFC não cortaria um trabalho automaticamente por causa de racismo".
"Normalmente ofereceríamos uma classificação mais elevadas para afastá-lo dos menores que pudessem não entender os problemas sobre atitudes e comentários racistas. Neste caso, o game já tem classificação de 18 anos, então seria improvável que precisássemos intervir mais", concluiu a executiva.
"Resident Evil 5" promete seguir as mudanças introduzidas pelo antecessor direto, que ganhou mais ação. O game introduz novidades, como um modo cooperativo online. Dando continuidade à dinastia de mulheres fortes na franquia - Jill Valentine, Rebecca Chambers e Ada Wong são algumas dessas heroínas -, o game apresenta uma nova personagem: Sheva Alomar, agente da mesma organização a qual pertence Chris, a BSAA.
De ascendência africana, ela é bela e perigosa, com inteligência apurada e vasto treinamento em armas de fogo, além de ser exímia lutadora. A agente aparece usando ao menos três armas diferentes, entre pistola, escopeta e rifle de precisão.
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