"Assassin's Creed II" vende bem, mas não salva Ubisoft

Enquanto Konami, Sega Sammy, Capcom, Nintendo e Square Enix conseguiram lucros em seu último ano fiscal, depois de um período muito conturbado por conta da crise financeira mundial, outras não tiveram o mesmo êxito. Sony, Electronic Arts, Namco Bandai, Disney e THQ, por exemplo, são alguns exemplos, e a esse grupo pertence também a Ubisoft.

A publisher francesa declarou um prejuízo de 43,7 milhões de euros (US$ 54 milhões) sobre uma arrecadação de 871 milhões de euros (US$ 1,1 bilhão), 18% a menos que no ano anterior. No ano anterior, a companhia havia fechado com lucros de 68,8 milhões de euros (US$ 85,1 milhões).

Yves Guillemot, executivo-chefe da Ubisoft, atribuiu os resultados ao lento mercado, que atrofiou 10% em relação ao anterior durante a crise econômica global. Embora as vendas da empresa tenham caído mais que isso, Guillemot disse que os números se estabilizaram no segundo semestre do ano passado e prevê um retorno à lucratividade no ano atual.

Ponto de inflexão

O lançamento de novas tecnologias como o Project Natal da Microsoft e o PlayStation Move da Sony deve "reenergizar o segmento de jogos casuais", disse. A companhia está reorganizando seu sistema de estúdio "para lançar novas iterações de nossas importantes franquias em uma base mais regular e garantir níveis de alta qualidade".

Em anexo ao relatório, a companhia forneceu dados atualizados das vendas de seus títulos mais recentes. Mais de nove milhões de cópias de "Assassin's Creed II", lançado no último período natalino, foram enviadas para os lojistas, enquanto "Just Dance", para Wii, teve saída de três milhões de unidades. Sem mencionar números, a empresa confirmou que "Red Steel 2" de Wii alcançou suas recentes metas de vendas e "Avatar" (especialmente a versão para Wii) superou as estimativas.