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Capcom diz que não quer repetir polêmica de "Resident Evil 5"

do Gamehall

26/08/2010 13h40

De acordo com Melody Pfeiffer, gerente de relações públicas da Capcom para os Estados Unidos, a produtora não quer repetir a polêmica vista em "Resident Evil 5", lançado em 2009 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC.

"Após a controvérsia de 'Resident Evil 5', tomamos ciência de como é importante para nós [da divisão americana da produtora] tomarmos parte no início do processo de desenvolvimento para termos uma opinião quando o produto for lançado", explicou.

O problema em questão está relacionado ao racismo, pois os protagonistas do jogo enfrentam inimigos negros parecidos com zumbis em meio ao caos de uma região miserável da África.

"Estamos desenvolvendo muitos de nossos projetos por aqui [nos EUA], de modo que o conteúdo apresentado também faça sentido para o nosso mercado. Estamos trabalhando em conjunto com nossos produtores no Japão para desenvolver este material para o ocidente, e eles estão muito mais abertos a ouvirem nossas idéias para os projetos", acrescentou Pfeiffer.

"Resident Evil 5" segue as mudanças introduzidas pelo seu antecessor direto, que ficou com muito mais ação. O game traz mais esquema de controles: alguns são baseados no antecessor, mas também há configurações que lembram um jogo de tiro em primeira pessoa.

Dando continuidade à dinastia de mulheres fortes na franquia - Jill Valentine, Rebecca Chambers e Ada Wong são algumas dessas heroínas -, "Resident Evil 5" apresenta uma nova personagem: Sheva Alomar, agente da mesma organização à qual pertence Chris, a BSAA. De ascendência africana, ela é bela e perigosa, com inteligência apurada e vasto treinamento em armas de fogo, além de ser exímia lutadora.

Jogos polêmicos

"Resident Evil 5" não foi o último jogo a ser criticado no ocidente. Dois casos recentes mostram que "Six Days in Fallujah", que não tem data para chegar às lojas, e "Medal of Honor", cujo lançamento está marcado para 12 de outubro, também encontram bloqueios nesta região do globo: o primeiro por retratar um confronto real que dizimou soldados americanos e iraquianos, e o outro por dar ao jogador a opção de controlar guerrilheiros talibãs.

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