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Especial: o terror nos livros e filmes e a inspiração em "Resident Evil"

<b>ANDRÉ FORTE<br> Colaboração para o UOL</b>

30/03/2011 08h15



Muito popular em séries de filmes e livros, o terror há anos espanta, assusta e amedronta os espectadores.

A obsessão dos escritores e roteiristas pelo terror possui um objetivo claro: provocar uma sensação desconfortável de medo a quem se aventura a mergulhar de cabeça neste universo do sobrenatural, mas sem perigo à integridade física do leitor/espectador.

Curiosamente, o terror como conhecemos surgiu há mais de cem anos, quando romances como "Drácula", do irlandês Bram Stocker, de 1897, ou "Frankenstein", escrito pela britânica Mary Shelley em 1818, já tiravam o sono dos leitores.

No cinema, um dos primeiros filmes de horror a fazer história na telona foi "Nosferatu", um clássico expressionista do cinema mudo de F. W. Murnau (1922), baseado no citado "Drácula". Desde o horror em preto e branco do vampirão até os dias atuais, o medo continua a habitar as produções de cinema do mundo todo.

A popularização dos mortos vivos


George A. Romero fez fama com filmes sobre zumbis



Desde a série japonesa "Ringu" ("O Chamado"), até filmes impactantes como "O Exorcista" e "Poltergeist" ou produções oitentistas como "Sexta Feira 13" e "A Hora do Pesadelo", nenhum filme inspirou mais as ruas de Raccoon City quanto os longas de George A. Romero.

O cineasta norte-americano é o grande responsável pela proliferação dos zumbis nos cinemas, tanto que graças ao seu talento nato para criar histórias de sobrevivência em uma cidade infestada por mortos-vivos, foi criado até um subgênero dos longas de terror , o de "filme de zumbis".

E se engana quem pensa que a obsessão de Romero pelos zumbis começou recentemente, em filmes como "Terra dos Mortos" ou "A ilha dos Mortos". A extensa lista de filmes de Romero inclui clássicos como "A Noite dos Mortos Vivos", de 1968 e "Despertar dos Mortos", de 1978.

Curiosamente, Romero chegou até ser cotado para realizar a adaptação de "Resident Evil" para os cinemas, mas devido a incompatibilidade de idéias, seu nome foi descartado em detrimento de Paul W.S. Anderson.