Devido a queda da PSN, jogadores estão trocando PS3 por X360, diz revista

A ausência da rede PlayStation Network começa a provocar novas reações nos jogadores. De acordo com alguns vendedores, proprietários de PlayStation 3 estão se dirigindo às lojas para trocar os seus consoles por Xbox 360 ou dinheiro. A informação é do site da revista britânica Edge.

"Na primeira semana de queda [da PlayStation Network] nós não vimos grandes mudanças em vendas ou trocas. Entretanto, da segunda semana em diante vimos um aumento de 200% na troca de PlayStation 3, divido praticamente pela metade entre pessoas que gostariam de receber dinheiro e pessoas que levaram um Xbox 360 no lugar", disse o gerente de uma loja britânica que não quis se identificar.

Já Tom Mestdagh, funcionário da loja belga Gameswap, disse que é comum as pessoas venderem os seus consoles no final do mês na tentativa de conseguir dinheiro para pagar contas, mas que dessa vez os jogadores "estão trazendo junto todos os seus jogos e eles não querem dinheiro, querem um Xbox 360. Em vários casos isso é por causa de 'Black Ops' ou 'Modern Warfare 2'".

Por ora, ainda não há uma data definida para a reativação da PlayStation Network. Antes prevista para retornar em 6, 7 ou 8 de maio, a rede segue inacessível, e os usuários de PlayStation 3 e PSP continuam recebendo o aviso de que o serviço está em manutenção ao tentar se conectar a ele.

Queda da PSN e vazamento de dados

A PlayStation Network está com seus serviços offline em todo o mundo desde o dia 20 de abril, o que impossibilita que os jogadores utilizem os modos online de seus games, além de não conseguirem rodar games que usam autenticação online, casos de "Bionic Commando Rearmed 2" e "Final Fight: Double Impact". Outros problemas incluem também a falha na sincronização de troféus e acesso à loja PlayStation Store.

Depois de muita especulação sobre o vazamento de dados dos cartões de crédito dos usuários da PlayStation Network terem vazado ou não, Kaz Hirai, presidente da Sony Computer Entertainment Inc, declarou que 10 milhões de contas da rede tinham dados de cartões de crédito e que, mesmo não havendo provas, estes dados podem ter caído nas mãos de cibercriminosos.