UOL Jogos testou: "Battlefield 3" impressiona nos consoles com belo motor gráfico

Muitos apostam que "Battlefield 3" tem bala na agulha para bater "Call of Duty: Modern Warfare 3" como melhor jogo de tiro de 2011.

Pela breve amostra que tive da campanha single player - rodando no PlayStation 3, vale frisar - o combate vai ser ferrenho e "Battlefield 3" tem, sim, plenas condições de abocanhar a coroa neste ano quando chegar ao mercado no próximo dia 25 de outubro.

A missão em questão, a Operation Guillotine, mostrava um esquadrão de soldados cruzando um rio para bater de frente com as linhas inimigas. Logo no início, um verdadeiro show de luzes mostrando toda a perícia da produtora DICE e o poder do motor gráfico Frostbite 2: mísseis cortam os céus, rajadas iluminam a escuridão, holofotes inundam a vista e um morteiro - armado pelo próprio jogador - risca o céu deixando um rastro de fagulhas.

A experiência é quase toda automática, como tanto acontece também nos últimos "Call of Duty", cabendo ao jogador basicamente andar pra frente e apertar os botões que o game pede para armar o equipamento ou coisas do tipo, mas a apresentação é tão sensacional e impactante que é difícil não se deixar arrebatar. O imponente áudio, com explosões cristalinas e interpretações competentes dos colegas soldados realçam o efeito cinematográfico.

De resto, é tudo tão parecido com "Modern Warfare" que fica difícil diferenciar. O caminho a percorrer é linear e não há espaço para elaborar estratégias, ou seja, é só andar em frente descendo o dedo no gatilho, acompanhando as conversas e eventos que se desenrolam de forma automática na sua frente.

O diferencial, contudo, vai para o motor gráfico fenomenal, que consegue criar um cenário repleto de efeitos de luz e som, rodando liso e com um mínimo de bugs - ao longe dava para ver o cenário se formando de vez em quando, aquele 'pop up' feio - que praticamente somem ao lado de tantas qualidades técnicas.