Topo

Pirataria pode trazer mais negócios, diz criador de "Angry Birds"

do Gamehall

08/02/2012 21h39

Com o sucesso de "Angry Birds", não são poucas as investidas da pirataria para faturar uns trocados na cola do game para iPhone e Android, mas para a Rovio, produtora do game, esses produtos não oficiais representarão ainda mais dinheiro em seu caixa no futuro.

"Pirataria pode não ser uma coisa ruim. Ela pode significar mais negócios no final do dia", explicou o CEO da companhia, Mikael Hed, durante uma palestra no Midem, evento em Cannes, na França.

Em entrevista ao The Guardian, Hed apontou o uso de tribunais contra os piratas como algo fútil, a menos que esses produtos estejam ferindo a imagem de seus produtos.

"Tomamos algo da indústria da música, ao parar de tratar nossos clientes como usuários e enxergá-los como fãs. Se perdermos a base de fãs, o nosso negócio acaba, mas se podemos ganhar mais fãs, o negócio vai crescer", explicou.

Não é a primeira vez que a Rovio enaltece a pirataria. Em novembro do ano passado, o presidente da empresa, Peter Vesterbacka se disse feliz por seu jogo ser a marca mais pirateada na China. Por lá, "Angry Birds" ganhou até um parque de diversões não licenciado, que você pode conferir no vídeo abaixo.

CONHEÇA O PARQUE TEMÁTICO 'PIRATA' DE "ANGRY BIRDS"

  •  



Revoada raivosa

"Angry Birds" permite ao jogador controlar uma revoada de pássaros que quer se vingar de porcos verdes que roubaram seus ovos. Usando um mecanismo de estilingue, o usuário atira os pássaros em direção aos suínos e em suas fortalezas.

Além das versões originais para plataformas móveis iOS, da Apple e Android, do Google, "Angry Birds" ganhou versões também para computadores com Windows, Mac e PlayStation 3. O Wii e o 3DS também irão receber versões do jogo.