Só no Japão: produtoras tradicionais apostam em jogos sociais
Não é de hoje que os jogos sociais estão chamando a atenção. Já no ano passado, a Tokyo Game Show foi palco da demonstração de força do setor: a Gree, uma das maiores publishers do gênero, tinha um estande cujo tamanho ombreava com a da Sony.
A tradicional Konami mostrou em seu último trimestre fiscal que a arrecadação com games sociais já chega a metade - e continua crescendo - daquela vinda com jogos para consoles e portáteis dedicados. "Dragon Collection", por exemplo, fez excepcional sucesso no ano passado.
Agora, é a Capcom que investe forte no setor. A companhia sediada em Osaka pretende lançar sete a oito games sociais, metade delas usando propriedades intelectuais consagradas da empresa (já existem títulos baseados em "Monster Hunter" e "Resident Evil", por exemplo).
A Tokyo Game Show deste ano, que acontece entre 20 e 23 de setembro, dará mais destaque a jogos sociais e para celulares. Em 2011, já havia um espaço dedicado, mas, agora, é oficial, com nome próprio e área maior.
Para Yôichi Wada, presidente da Square Enix e da associação que organiza a feira japonesa, os jogos sociais não são mais apenas um gênero, mas todo um novo modelo de negócio que pode ser aplicado em qualquer plataforma. Aliás, a própria casa de "Final Fantasy" já tem diversos games assim, incluindo uma versão de seu mais famoso RPG.
Forever em dobro
A semana no Japão foi marcada também por duas notícias curiosas. Na terça-feira (14), quando se comemorou o Dia dos Namorados (por lá também se celebra o amor e a amizade no dia de São Valentino), foi lançado o game de relacionamento virtual "New Love Plus", para a alegria dos "forever alones".
A outra notícia é que "Duke Nukem Forever" continua rendendo piadas. O jogo que nunca sai foi adiado pela terceira vez na Terra do Sol Nascente e agora está prometido para 29 de março (no Ocidente, saiu em setembro do ano passado, também depois de muitas mudanças de data). Mal sabem os japoneses que lhes espera...
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