Para Nintendo, fabricar no Brasil é única forma de driblar preços altos; veja entrevista exclusiva
Para evitar altos impostos de importação de videogames e reduzir preços no Brasil, a Microsoft começou a fabricar o Xbox 360 e seus jogos no país. Com a medida, a versão mais simples do videogame caiu de R$ 1300 para R$ 800.
IMPOSTOS
Atualmente, games ocupam o 7º lugar na lista de produtos importados com mais impostos no Brasil. A carga de impostos sobre ele é de cerca de 72,18%. |
A Nintendo, por sua vez, quer seguir caminho semelhante em breve, conforme revelou à equipe de UOL Jogos em entrevista exclusiva o presidente da Nintendo of America, o popular Reggie Fils-Aime.
Misto de executivo com garoto-propaganda da marca, Fils-Aime acha difícil que as taxas sobre games no Brasil seja reduzidas: "não haverá nenhum milagre a caminho sem que nós tomemos ações para realizar alguma produção no país".
Com relação à Sony, dona da marca PlayStation e terceira grande fabricante de videogames presente no Brasil, a empresa ainda estuda se optará por fabricação local ou trabalhará junto ao governo para conseguir redução de impostos.
Durante o bate-papo, o presidente da Big N falou ainda sobre os planos para o Wii U, a concorrência com Sony e Microsoft ("o que nossos concorrentes farão, isso cabe a eles decidir"), o futuro do Nintendo DS e do Wii ("Pokémon Black 2 e Pokémon White 2 estão vindo, são jogos fantásticos") e até a venda de jogos usados, um mercado que cada vez mais cresce - e preocupa - desenvolvedores de jogos:
"Nós não gostamos do mercado de segunda mão, mas sabemos que ele é uma parte importante da indústria", comentou Fils-Aime. "Quando vendemos nossos jogos, coletamos o lucro e pagamos nossos desenvolvedores. Mas eu diria que eu estou mais preocupado com a pirataria. Esse é um problema bem maior para mim".
Vale lembrar, sobre o Wii U, novo console da empresa, ele ainda não possui data de lançamento ou preço definidos, mas terá menus de sistema em português do Brasil e a Nintendo pretende lançar o videogame no Brasil na mesma data que nos Estados Unidos.
Confira a entrevista completa na janela logo acima e não deixe de dizer o que achou no espaço para comentários, no final da notícia.
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