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Nintendo não vai pagar para ter exclusividades no Wii U, diz presidente

do Gamehall

27/06/2012 22h11

Enquanto Microsoft e Sony brigam por exclusividades para os seus consoles - exemplos clássicos são os extras para as séries "Call of Duty" e "Battlefield", respectivamente -, a Nintendo diz que não tem planos de pagar para ter esse privilégio no Wii U.

"A Nintendo não é totalmente oposta a explorar essa opção [de ter jogos exclusivos], mas eu acho que não seria apropriado para a empresa entrar em uma batalha contra uma companhia como a Microsoft, arcando com valores altos para obter direitos de exclusividade", explicou Satoru Iwata, presidente da Nintendo, ao site Gamasutra.

O presidente ainda disse que as exclusividades para os consoles da Nintendo tradicionalmente são iniciativas das próprias produtoras, que muitas vezes se mostram interessadas em produzir para os videogames da companhia.

"Se uma produtora aparecer com uma ideia potencialmente única para desenvolver algo que tire proveito dos recursos Wii U, há uma grande possibilidade de que a Nintendo se torne uma parceira desta empresa", explicou o executivo.

Com as mãos no jogo

O Wii U é o novo videogame da Nintendo. Uma de suas principais características é a possibilidade de o jogador iniciar uma partida no televisor e a continuar na tela do controle - que é grande, diga-se de passagem, e ocupa boa parte do acessório.

Além disso, ele também conta com uma câmera que pode interagir com alguns jogos e é uma tela de toque, similar à do Nintendo DS, PlayStation Vita e os recentes tablets - como o iPad - possibilitando diversos tipos de interação.

Também é sabido que o console tem uma rede própria chamada Miiverse, onde o jogador poderá publicar mensagens, ou até mesmo realizar chamadas em vídeo com os amigos.

Ainda não há uma data definida para o lançamento do Wii U. Só o que se sabe é que o console chegará às lojas "até o fim do ano".

REGGIE FILS-AIME FALA SOBRE O WII U