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PS Store completa um ano no Brasil; UOL Jogos lista cinco aspectos que precisam melhorar

Do UOL, em São Paulo

08/08/2012 13h23

Em 21 de julho de 2011 entrava no ar a versão brasileira da PlayStation Store, colocando o país de fato no mapa da PSN. A estreia trouxe 200 conteúdos variados, entre jogos, demos e clássicos do PSone e, especialmente, deu esperança àqueles que ansiavam por uma loja local acessível, no idioma tupiniquim, com preços bons em reais e acervo atualizado.

Na prática, o início não foi dos melhores: logo de cara a Sony deu a má notícia de que a migração de contas não seria possível. Quem quisesse utilizar a PS Store nacional deveria criar uma conta específica, deixando troféus e outros dados para trás.

Passado um ano, o que se vê é um serviço que que ainda tem muito a melhorar, do tamanho do acervo às formas de pagamento. UOL Jogos listou cinco problemas que a PSN brasileira precisa resolver:

1 - Venda de cartões pré-pagos
Largamente populares nos Estados Unidos, Europa e Japão, o cartões pré-pagos da PSN ainda não deram as caras por estas bandas. De acordo com a Sony, as dificuldades estariam em acertar as diversas pontas envolvidas na comercialização dos cartões, do varejo ao sistema de resgate dos códigos. Resumo da ópera: ainda não há previsão de lançamento local.

  • Os cartões pré-pagos da PSN nunca chegaram ao mercado nacional

2 - Permitir pagamento com cartão de crédito nacional
Para adquirir créditos na PSN é necessário ter cartão de crédito internacional emitido no Brasil, que normalmente pressupõem pagamento maior de anuidade. Não bastasse isso, ainda é preciso arcar com os 6,38% de IOF cobrados sobre transações no exterior – ainda que, em tese, seja uma compra realizada em um serviço disponível no Brasil.

3 - Cadê a PS Plus? E a PS Home? As promoções sazonais, as lojas de música e vídeo...
Seria mais coerente dizer que apenas parte da PSN está disponível no Brasil, já que recursos como Plus e a Home (ao menos em português) ainda são sonhos distantes por aqui. O mesmo ocorre com as lojas de música e vídeo, mas nestes casos é fato que há a complicação de lidar com os direitos autorais em cada região. Mesmo assim, é triste sequer contar com as promoções sazonais.

CHECK LIST PSN BRASIL

Loja de jogosPromoções Sazonais
Loja de vídeosPlayStation Plus
PlayStation Home
(em português)
Video Unlimited
Life With PlayStation
(em português)
Garantia Extendida
NetflixPSone Classics
Music UnlimitedPS2 Classics
  • Na PSN brasileira você não encontra pacotes de mapas nem o serviço Call of Duty Elite do FPS da Activision

4 - Conteúdo a passos lentos
Ainda que haja atualizações semanais para a PS Store nacional, o conteúdo ainda nem de perto se compara à versão norte-americana. Tanto que tornou-se expediente comum manter contas tanto no Brasil quanto nos EUA – sem falar de Europa e Japão.

Sim, boa parte da responsabilidade no descompasso é das produtoras terceirizadas, mas, afinal, não cabe à Sony atuar com mais força junto às empresas?

5 - O “dólar da Sony”
Como explicar “Dead Space” a R$ 70,99 na PSN Brasil e a R$ 39 na Live nacional? Ou “Tin Tin”, que é R$ 10 mais barato para quem tem o console da Microsoft? São casos pontuais, mas em vários deles o preço no PS3 é maior que o do concorrente. Tal qual no atraso do conteúdo, se quem define o preço são as third parties, o fato é que, no final das contas, quem paga o pato (literalmente) são os usuários da PSN.

UOL Jogos procurou a Sony Brasil, que preferiu não falar sobre o assunto. E você: gosta da PSN Brasil? O que acha que precisa melhor no serviço?