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Para Take-Two, criar jogos pode ficar mais fácil na próxima geração de consoles

do Gamehall

05/11/2012 20h45

Conglomerado dono de franquias conhecidas como "Grand Theft Auto" e "BioShock", a Take-Two não acredita que a próxima geração trará ainda mais dificuldades e gastos para as produtoras.

"Não teremos um crescimento nas despesas operacionais na próxima geração", cravou o presidente da companhia Straus Zelnick.

"Esperamos que os títulos sejam mais caros de fazer na próxima geração? A resposta é não. De muitas maneiras nós acreditamos que será algo até mais fácil de produzir, dependendo de como a tecnologia se apresentar", explica.

Zelnick também opinou sobre a demora de Sony e Microsoft anunciarem a produção de seus novos hardwares e o impacto que isso pode causar.

"Estamos muito conscientes de uma transição iminente e o comportamento do consumidor coloca um ponto bem claro sobre isso", disse. "Próximo ao amadurecimento desse ciclo nós vemos a venda dos consoles decaindo, e você sabe o que acontece com isso", concluiu.

Uma nova geração de rumores

Já se ouve falar há algum tempo sobre o sucessor do Xbox 360 e do PlayStation 3. Em fevereiro, por exemplo, o site MCV informou que a Microsoft tinha planos de apresentar o novo videogame na E3 2012, que acontece de 5 a 7 de junho em Los Angeles, nos EUA. Entretanto, a empresa veio a público dizer que não tem intenções de anunciar o novo console durante o evento.

"Enquanto nós apreciamos todo o interesse do público em nossos planos de longo prazo, podemos confirmar que não haverá uma palavra sequer sobre o novo hardware do Xbox na E3 ou em qualquer momento em breve", disse a empresa em março.

A Sony também fez o mesmo e jogou um balde de água fria em quem apostava ver a próxima geração de consoles durante a E3 2012.

Em janeiro deste ano, Kaz Hirai, que então era o presidente da divisão de produtos para consumidores da Sony, declarou que a empresa não mostraria nada sobre o sucessor do PlayStation 3 durante a feira.

"Eu sempre disse que o PlayStation 3 teria um ciclo de vida de 10 anos e não existe razão para mudar de ideia", disse Hirai na ocasião.