EA pede classificação etária universal para os jogos de videogame
Assim como o Brasil conta com a classificação etária do Ministério da Justiça, países como os Estados Unidos e Japão também possuem as suas próprias formas de analisar a idade adequada para cada jogo de videogame.
Para a EA, no entanto, o ideal é que os games tenham um sistema único para o mundo todo. Segundo o presidente da companhia, John Riccitiello, a liberdade oferecida aos videogames com a Primeira Emenda nos Estados Unidos - que dá aos jogos a mesma liberdade cultural de filmes e músicas - tornou necessária a existência de algo igualmente grande para regulamentar o que pode ou não ser usado por menores.
"Nós também precisamos dizer: Com toda liberdade, vem grandes responsabilidades. Para convivermos com essa responsabilidade, nós precisamos de um melhor trabalho informativo ao consumidor, não importando o canal, a plataforma ou a geografia. Nós temos que adotar um sistema global de classificação etária", explica.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Apple não usa as notas do conselho local ESRB para classificar os seus jogos, mas adota uma forma própria de classificação. Da mesma forma, o Facebook e o Google Play também seguem esse caminho.
Ao site Polygon, a presidente do ESRB Patricia Vance afirmou que a entidade tem planos de criar uma classificação etária mundial para regulamentar os jogos, contando com a participação dos pais e responsáveis de cada país.
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