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UOL Jogos lista 5 coisas que gostaríamos de ver no PlayStation 4; comente

Rodrigo Guerra

Do UOL, em São Paulo

18/02/2013 18h15

Os rumores estão ficando cada vez mais fortes e, ao que tudo indica, será nesta quarta-feira (20) durante o PlayStation Meeting 2013 que a Sony revelará o sucessor do PlayStation 3, comumente chamado de PlayStation 4 - ou o codinome Orbis.

AO VIVO

UOL Jogos transmitirá ao vivo em português o evento da Sony. Ele acontece na quarta-feira, dia 20, às 20h. Acompanhe aqui.

Sites e revistas que têm contato com estúdios afirmam que a Sony está realmente preparando o terreno para mostrar o que sua nova máquina pode fazer.

Pensando nisso, UOL Jogos elaborou uma lista com 5 coisas que não podem faltar nessa máquina, algumas óbvias, outras nem tanto.

Leia e depois deixe sua opinião no espaço de comentários ao final da reportagem.

Sejamos honestos: qual é o motivo para se ter um videogame se não houver uma melhora significativa nos gráficos? Esse é um dos primeiros pontos importantes a considerar para a maioria das pessoas que pretende investir em uma máquina nova.

E VOCÊ, O QUE ACHA?


Participe da discussão! Os melhores comentários, tanto aqui na matéria, quanto no Twitter (com a hashtag #uolps4) e Facebook vão estar em uma outra reportagem feita apenas com a opinião dos leitores.

Atualmente, os computadores de ponta, daqueles que só a placa de vídeo custa mais de R$ 2.000, é possível ver gráficos muito mais bonitos. Versões para PS3 de games como “Battlefield 3“ mostram o quanto que os consoles atuais estão defasados.

Mas não vamos com tanta sede ao pote, pois dificilmente vamos ver um salto de qualidade tão grande quanto foi do PSone para o PS2. A qualidade vai ser bem superior, mas dificilmente será algo para ‘derreter a cara’ - como afirmou Cliff Bleszinski em abril do ano passado.

“O que esperar então?” você diz. Bem, digamos que texturas em baixa resolução serão algo do passado, teremos efeitos de luz e reflexão dinâmicos e, o mais importante, jogos rodando a 60 quadros por segundo em FullHD, ou seja 1080p de resolução. Isso por si só já seria um grande avanço.

Veja abaixo um vídeo feito com a Luminous Engine, um motor gráfico desenvolvido pela Square Enix para a nova geração de consoles que já dá um gostinho do que podemos esperar no PS4:

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COMPATIBILIDADE NA NUVEM

  • Reprodução/Destructoid

    Um dos jornais mais tradicionais do mundo, The Wall Street Journal, revelou que o PS4 será compatível com jogos do PS3 por uma tecnologia de streaming. Vale lembrar, em 2011 a Sony adquiriu a Gaikai, empresa especializada em transmissão de jogos por streaming.

Hoje em dia, a PSN é uma das redes mais versáteis que existe: ela oferece multiplayer online, Netflix, Amazon Instant Video, navegador de internet, YouTube, Crackle... Tudo isso de graça, sem pagar um tostão (a não ser, claro, a assinatura dos serviços que a exigem). Mas ainda há espaço para melhorar.

Um serviço online melhor significa que a Sony deveria atender alguns pedidos de seus consumidores, como chat por voz entre pessoas jogando games diferentes, navegador de internet atualizado e novos serviços online para o console. Os serviços online da PSN poderiam permitir, por exemplo, o download automático das compras feitas pelo site da SEN para o seu console – como já é feito há anos pela Xbox Live.

PS VITA É O CAMINHO

  • O ‘Cross-Controller’ foi mostrado na E3 de 2012 e é uma tecnologia que permite que usuários do PS Vita disputem partidas contra adversários jogando no PS3. Até hoje, poucos jogos, como "LittleBigPlanet 2" e “PS All-Stars Battle Royale” usam o recurso, por isso acreditamos que ele apareça no PS4 - afinal, muito dinheiro foi gasto nesta brincadeira.

Muito se falou sobre a integração do PS Vita com o PS3, mas isso só foi utilizado em poucos jogos. O PlayStation 4 poderia vir de fábrica com integração total ao PSP e/ou PS Vita e utilizar os portáteis como uma segunda tela, por exemplo.

Muitos fãs da Nintendo vão falar que isso seria plágio por parte da Sony (afinal, essa é a grande premissa do Wii U) mas temos de conceder que a ideia da criadora de Mario é realmente interessante.

O mais bacana é que, diferente do Wii U, você poderia realmente sair de casa com o ‘controle’ para continuar seus jogos, afinal, ambos os portáteis já fazem isso sem dificuldade alguma.

SERIA ESTE O CONTROLE?

  • Reprodução/Destructoid

    Há alguns dias, o site Destructoid revelou o que poderia ser um protótipo de controle do PS4. A imagem mostra que o controle teria o PS Move integrado, um touchpad e um botão dedicado para uma função chamada "Share" - para, supostamente, compartilhar imagens e vídeos dos jogos.

Há alguns dias foi dito que o controle do PS4 vai ter um touch pad, um novo direcional e o PS Move embutidos. Torcemos para isso se tornar realidade.

A Sony e outras produtoras de jogos parecem não ter aproveitado plenamente a tecnologia do PS Move, já que é um acessório que precisa ser comprado separadamente do videogame. Assim, seria bacana se o Move se tornasse um acessório ‘de fábrica’, que acompanhasse o console.

Outra forma que a Sony pode melhorar os controles (além da integração do PS4 com seus portáteis) é trazer a tecnologia One-touch Control, que foi apresentada na CES 2013, em janeiro.

Esta tecnologia permite parear o videogame com qualquer aparelho usando apenas um toque, ou seja, você poderia utilizar seu smartphone ou tablet como um controle remoto e compartilhar os conteúdos entre os aparelhos. Por exemplo, seria possível ver direto na tela da televisão as fotos tiradas no celular ou assistir no celular os vídeos que baixou no PS4.

Outra possibilidade: utilizar o celular para jogar games mais simples e que não exigem um controle complexo como o DualShock.

Você economizou dinheiro durante anos para comprar seus jogos originais de PlayStation 3. Assinou a PS Plus desde o primeiro dia. Baixou centenas de games e formou uma bela biblioteca de jogos.

Seria um verdadeiro desperdício perder todo esse conteúdo com a mudança de plataforma. Assim, é imprescindível que o novo console tenha retrocompatibilidade.

A Sony teria muito a perder se abrisse mão disso: de um lado, jogadores teriam pilhas de discos incompatíveis com o novo videogame, do outro haveria dezenas de títulos oferecidos gratuitamente por um serviço pago da própria empresa que também ficariam obsoletos no PS4.