UOL Jogos Mobile: "Rayman Fiesta Run" e "Tiny Death Star" marcam semana
É cada vez mais difícil ignorar o mercado mobile de games. É só ver: a cada novo lançamento de celular ou tablet, milhões de unidades dos dispositivos são vendidas. E todo mundo quer jogos em seus portáteis.
Para atender a esse público que está procurando por sugestões de downloads, UOL Jogos inicia agora essa nova coluna semanal, em que os principais lançamentos para iOS e Android serão discutidos. Com o tempo, ficará evidente: nenhum outro formato consegue oferecer games tão diversos quanto o mobile.
Enfim: vamos lá! Confira as análises dos mais recentes lançamentos abaixo:
RAYMAN FIESTA RUN
Disponível para: iOS (US$ 2,99) / Android (R$ 8,23) |
Sequência para o adorado "Rayman Jungle Run", "Fiesta Run" oferece mais dezenas de desafiadores estágios de plataforma. Nele, o mascote Rayman e companhia percorrem cenários em movimento constante, de forma que cabe ao jogador controlar apenas seus pulos e outras habilidades. Chegar ao fim das fases é fácil - o difícil é coletar todos os 100 Lums espalhados por cada uma delas. O clima de festa, com direito a maracas e guitarron, é justificado: o game é muito divertido, encontrando um equilíbrio ideal em termos de dificuldade. Os estágios de 'invasão', por exemplo, são muito desafiadores, mas nunca ao ponto de frustrar. Extras destraváveis e a boa performance do jogo (testado no iPad 2 e no iPhone 4S) completam o pacote, que é uma boa pedida para qualquer um. |
ASSISTA AO TRAILER DE "RAYMAN FIESTA RUN"
STAR WARS: TINY DEATH STAR
Disponível para: iOS (grátis) / Android (grátis) |
No início de sua jornada para conquistar a galáxia, Darth Vader não tinha todo o poder que esbanjava na trilogia original de filmes "Star Wars". Na perspectiva da desenvolvedora Nimblebit, o vilão teve que suar seu traje negro trabalhando no setor da administração predial da Estrela da Morte. "Tiny Death Star" brinca com a ideia da Estrela da Morte como um enorme prédio, em que personagens do universo "Star Wars", estilizados em versões de poucos pixels, moram e trabalham. O jogador deve adicionar andares residenciais ou comerciais ao prédio, convidando novos moradores de todos os cantos da galáxia para trabalhar em diferentes tipos de estabelecimentos. Trata-se de um game social como "Farmville", que você joga por alguns minutos e depois espera algumas horas para repetir tudo de novo. Com o tempo, isso torna-se enjoativo - mas, assim como seu predecessor "Tiny Tower", o título diverte por alguns dias. |
VISUAIS ESTILIZADOS MARCAM "TINY DEATH STAR"
DWICE
Disponível para: iOS (US$ 1,99) |
A principal chamada da campanha de marketing de "Dwice" é a frase "Novo jogo do inventor de 'Tetris'!". E, realmente: esse é o principal atrativo do jogo, que apesar do uso exagerado de efeitos néon por todos os lados, não tem brilho próprio. Sua mecânica simples envolve a combinação de formas coloridas que caem do céu. Os jogadores devem arrastar o dedo sobre elas para combiná-las e montar combos, tomando cuidado para não deixar nenhuma atingir a parte de baixo da tela. O problema: esse sistema simplesmente não entretém. O fato de que é possível comprar 'power-ups' diversos com dinheiro real só torna pior o gosto na boca, considerando que o game não é gratuito. Não foi dessa vez que Alexey Pajitnov superou sua obra original. |
ITTLE DEW
Disponível para: iOS (US$ 2,99) / Android (R$ 6,96) |
O título "Ittle Dew" é um trocadilho. No inglês, o nome é pronunciado da mesma forma que a frase "it'll do", que significa algo como "dá pro gasto". Pois bem: com isso em mente, vale descrever: o jogo é um clone da fórmula clássica de "Zelda" 2D que dá para o gasto. A aventura da jovem Ittle e seu parceiro raposa voadora Tippsie envolve cavernas, quebra-cabeças com blocos empurráveis e tochas, inimigos que morrem com uma única investida e mais uma série de elementos que remetem à série da Nintendo. Mas o game tem identidade própria: seu humor irônico marca, e os gráficos têm um estilo diferenciado bem agradável. O direcional virtual é um pouco problemático, e no método de controle alternativo é difícil realizar comandos - mas nada disso estraga a experiência. O título também tem versões para PC e Ouya, e futuramente sairá para Wii U. |
VÍDEO MOSTRA A JOGABILIDADE DE "ITTLE DEW"
STRIKER SOCCER 2
Disponível para: iOS (grátis) / Android (em breve) |
É inegável que "Striker Soccer 2" tem carisma. O game de futebol da Chillingo não busca o realismo. Muito pelo contrário: ele tem personagens cartunescos e um visual de desenho animado, e por isso, ele funciona bem em termos gráficos e de performance. Ele também ganha pontos por brincar com os nomes reais de times e jogadores, de forma que Messi vira Mexy, Ganso vira Gamso, Pato vira Peto, Palmeiras vira Verdão São Paulo - e por aí vai. O aspecto no qual o título falha é o mais básico: sua jogabilidade. A movimentação é truncada, os passes e dribles inconsistentes, e as partidas desbalanceadas. A coisa simplesmente não funciona bem. Para piorar tudo, o lançamento ainda limita o número de partidas que os usuários podem jogar por meio de um cronômetro, que pode ser burlado com o uso de dinheiro real. Passe longe. |
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