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Sem loja online, Wii U chega ao Brasil por R$ 1.900

Claudio Prandoni

Do UOL, em São Paulo

26/11/2013 13h23

Enquanto Microsoft e Sony lançam suas novas máquinas no Brasil simultaneamente ao resto do mundo, a Nintendo demorou mais de um ano para colocar o Wii U no mercado brasileiro.

De qualquer maneira, o dia chegou: nesta terça-feira (26) o primeiro videogame em alta definição da Nintendo chega oficialmente ao Brasil pelo valor sugerido de R$ 1.900.

O console vendido é o de 32GB de armazenamento interno e acompanha os jogos "New Super Mario Bros. U" e "New Super Luigi U". Tal qual os rivais PS4 e Xbox One, o Wii U brasileiro é o modelo do aparelho mais caro do mundo.

A máquina chega acompanhada de diversos títulos da própria Nintendo, com preços que variam de R$ 99 (caso do disco avulso de "New Super Luigi U") até R$ 199 (para games que trazem junto um controle Wii Remote).

Infelizmente, o lançamento brasileiro do Wii U não é completo: a loja online eShop ainda não possui data para estrear aqui.

Em entrevista ao UOL Jogos, Bernardo Guzmán-Blanco, gerente-assistente de eventos e relações públicas da Nintendo, diz que isso acontece por conta da nova regulamentação bancária que, desde setembro, impede que cartões de crédito dos bancos Bradesco, Itaú e Santander efetuem operações em lojas online que apresentam preços em reais, mas cobram em dólares.

Assim como a Sony, a Nintendo ainda não encontrou uma maneira de resolver a situação.

  • Divulgação

    "Sabemos que é importante para os fãs, mas não temos nada para anunciar no momento", diz Bernardo Guzmán-Blanco, da Nintendo, sobre jogos da empresa em português.

Por ora também, nada de jogos da Nintendo localizados para português do Brasil. Guzmán-Blanco exalta publishers como Ubisoft e Warner, que lançam títulos em português para Wii U, mas dá poucas esperanças: "Estamos avaliando isso. Sabemos que é importante para os fãs, mas não temos nada para anunciar no momento".

Sobre a possibilidade de fabricação local do aparelho, o que ajudaria a reduzir o preço por meio de incentivos fiscais, o executivo aproveita para tentar retificar a recente declaração de Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo nos EUA, de que o Brasil não possui capacidade para produzir consoles da empresa:

"Ele não disse que o Brasil não possui capacidade técnica de produzir os aparelhos, mas sim que nós ainda não conseguimos estabelecer a melhor maneira de montar nossos consoles aqui. Vemos muito potencial no mercado brasileiro".