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Presidente da Nintendo corta salário pela metade após ano com prejuízo

do Gamehall

29/01/2014 14h08

Os resultados negativos do ano fiscal da Nintendo não são novidade, mas ao longo desta semana uma série de medidas diferentes devem ser adotadas pela empresa. A primeira delas, de acordo com o jornal Nikkei, será o corte de salários dos principais executivos da companhia.

O presidente Satoru Iwata, apontado como principal responsável das medidas pouco ortodoxas da Nintendo em relação aos seus últimos consoles, reduzirá pela metade seus vencimentos do próximo mês de fevereiro até junho.

Além dele, outras figuras importantes, como o designer Shigeru Miyamoto e o diretor Genyo Takeda, receberão 30% a menos, enquanto membros da mesa diretora da empresa terão cortes de salário de 20%.

A medida antecede a reunião com investidores marcada para o final desta semana, na qual a Nintendo deve anunciar sua estratégia para tentar reverter os três anos seguidos fechando no vermelho.

Resultados do terceiro trimestre do ano fiscal

Em conjunto com essas medidas, a Nintendo liberou nesta quarta-feira (29) números diversos das vendas das suas duas plataformas. Lançado no final de 2012, o Wii U vendeu apenas 5,8 milhões de unidades em mais de um ano de mercado.

Seus principais concorrentes, Xbox One e PlayStation 4, embora não tenham alcançado esta quantidade, ultrapassaram a metade dela em apenas dois meses.

Se o Wii U não vai bem, o 3DS e o 2DS tiveram vendas saudáveis. Alcançando um total de 42,74 milhões de unidades mundo afora, mais de 7 milhões das três versões do portátil foram vendidas no último trimestre, dividas em 4,55m do 3DS XL, 2,11m do 2DS e 1,1m do 3DS.

Quanto aos jogos, 11,61 milhões de unidades de "Pokémon X/Y" foram vendidas até o final de dezembro, "Super Mario 3D World", "The Legend of Zelda: The Wind Waker HD" e "Wii Party U" passaram de 1 milhão cada, enquanto "The Legend of Zelda: A Link Between Worlds" superou 2 milhões.