Na Microsoft, Mojang dará suporte para "Minecraft" em outras plataformas
Após a compra da produtora sueca Mojang pela Microsoft, anunciada nesta segunda-feira (15), os fãs do game "Minecraft" podem ficar tranquilos: o jogo continuará recebendo suporte e atualizações nas plataformas PlayStation, PC e mobile.
Quem garante é o executivo Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, da Microsoft. "Os jogos são as principais atividades em vários aparelhos e vemos muito potencial em continuar investindo no crescimento da comunidade de 'Minecraft' e alimentando a franquia", disse Spencer.
"É por isso que planejamos que 'Minecraft' continue disponível para várias plataformas - incluindo iOS, Android e PlayStation, além de PC e Xbox".
Múltiplas plataformas
Em comunicado oficial, a Mojang também fez questão de acalmar os fãs: "Não há razão para o desenvolvimento, vendas e suporte para as versões PC, Mac, Xbox 360, Xbox One, PS3, PS4, PS Vita, iOS e Android de 'Minecraft' serem interrompidos".
"É claro, a Microsoft não pode tomar decisões por outras companhias, ou predizer o que elas farão no futuro".
Na Microsoft, sem Notch
Após dias de rumores na internet, a Microsoft confirmou hoje (15) a compra da produtora sueca Mojang, criadora do sucesso indie "Minecraft", por US$ 2,5 bilhões. A produtora agora se junta à Turn 10 ("Forza"), 343 Industries ("Halo") e a Lionhead ("Fable") como subsidiária da gigante americana.
Notch vai continuar trabalhando em projetos pequenos e experimentos na web.
"Se acidentalmente algo que eu fizer ganhar tração de novo, provavelmente abandonarei imediatamente", disse o designer.
A Mojang informou que, após a aquisição, os fundadores do estúdio - Markus "Notch" Persson, Jakob Porser e Carl Manneh - deixaram a empresa.
Em seu blog pessoal, Markus "Notch" Persson procurou explicar os motivos para vender a Mojang, dizendo que "não pode ser responsável por algo tão grande" quanto "Minecraft" se tornou.
O desenvolvedor não tem envolvimento direto com a evolução do game desde dezembro de 2011, quando Jens Bergensten assumiu a direção do projeto. "Não tinha certeza de como me encaixava na Mojang, onde as pessoas trabalhavam de verdade, mas diziam que eu era importante para a cultura da companhia".
Eventualmente, Persson começou a sentir a pressão de ser um símbolo de um novo modo de criar jogos: "Eu não sou um empresário. Não sou um CEO. Sou um programador de computação nerd que gosta de dar opiniões no Twitter", escreveu.
Persson diz saber que a aquisição vai contra muito do que disse nos últimos anos, e sabe que será criticado pela decisão.
"Não é pelo dinheiro", conclui. "É por minha sanidade".
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