Produção de videogames no Brasil diminui e faturamento cai 21% em 2014
As dificuldades impostas pelo cenário econômico também afetaram a produção de videogames no Brasil. Após ver um boom em 2013, quando alcançou a marca de 1,4 milhão de unidades produzidas, e faturamento de R$ 800 milhões, o setor fechou o ano passado com 1 milhão de aparelhos fabricados e faturamento de R$ 633 milhões, quedas de 24% e 21%, respectivamente.
Telejogo é o nome dado pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) ao segmento da fabricação de videogames no Polo Industrial de Manaus (PIM), onde consoles como o Xbox 360, Xbox One e PlayStation 3 são produzidos.
“Os números refletem, em parte, as dificuldades impostas pelo cenário econômico mundial que se apresentou no ano passado, o que levou empresas deste e de outros setores a readequarem seus investimentos, impactando as linhas de produção e geração de empregos”, avalia José Jorge do Nascimento Júnior, coordenador-geral de Acompanhamento de Projetos Industriais da Suframa.
Com a queda no ritmo de produção, a mão de obra também sofreu redução: em 2013 a média anual das empresas fabricantes foi de 2.706 empregados diretos e, em 2014, 2.444 trabalhadores, queda em torno de 6% da mão de obra total, já que as empresas não fabricam apenas videogames.
Além das dificuldades do cenário econômico, com a chegada da nova geração a busca por consoles como Xbox One e PlayStation 4 aumentou exponencialmente. Porém, o Xbox One é um videogame mais caro - R$ 2.300 - e, como o PS4 não é fabricado em território nacional, as unidades vendidas no país são importadas. Uma eventual produção local do console next gen da Sony poderia melhorar o quadro, mas ainda não há previsão de que isso aconteça.
Para 2015, a Suframa diz ter “boas expectativas” com relação ao segmento, citando o fato de que um dos videogames mais atuais do mercado, o Xbox One, já está sendo produzido no país – a produção, aliás, vai ser feita diretamente pela Microsoft, pois até então era terceirizada para a Flextronics.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.