Polêmico por violência, "Hatred" não passa de jogo ruim em busca de atenção
Classificado como um jogo "apenas para adultos" nos EUA - feito que nem "Grand Theft Auto V" conseguiu -, "Hatred" levantou discussões sobre o limite da violência nos games desde seu anúncio. Agora que o game foi lançado, porém, a polêmica provavelmente desaparecerá, pois a experiência é muito ruim e deixa claro que a escolha do tema provocativo não passou de uma jogada de marketing.
O título está disponível exclusivamente no formato digital para PC.
Protagonizado por um misantropo que parte em uma "cruzada genocida" contra toda a humanidade, o game chegou até a motivar o site de streaming Twitch a proibir transmissões de jogos considerados impróprios para menores de idade.
O jogador assume o controle desse homem, que utiliza armas e explosivos contra soldados e civis indefesos em uma enorme chacina. Ele recupera vida ao realizar execuções, e o próprio game recomenda que o jogador guarde algumas vítimas desprotegidas para se manter vivo após encontrar alguém que revida o ataque.
Confira outra opinião
Em resumo, "Hatred" é um shooter no qual a maior parte dos inimigos é inofensiva. Não demora muito para o caráter repetitivo da experiência ficar evidente. Não há qualquer tipo de desafio ou variedade ao longo de suas 4 horas de duração - um tempo muito curto relativo ao preço cobrado de R$ 37.
O game ainda sofre com uma lista muito breve de armas, uma série de problemas visuais e bugs de movimentação, além de controles ruins e inconsistentes.
Com "Hatred", o estúdio polonês Destructive Creations ganhou seus 15 minutos de fama. Apostando na violência gratuita, eles conseguiram colocar um jogo ruim no topo da lista dos mais vendidos do Steam por algumas horas.
E o pior: até mesmo para fãs de "Jogos Mortais" e outros ícones da sanguinolência, "Hatred" é fraco. "Manhunt" e "Postal 2" já eram mais perturbadores, além de também serem muito mais divertidos.
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