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E3: "Mankind Divided" quer voltar às raízes de "Deus Ex" com mais liberdade

Pedro Henrique Lutti Lippe

Do UOL, em Los Angeles

19/06/2015 17h39

Após "Human Revolution" trazer para os tempos atuais a clássica franquia "Deus Ex", "Mankind Divided" quer aproximar-se o máximo possível do game original sem perder sua roupagem moderna, garantindo aos jogadores mais liberdade de ação e escolha.

Antes idolatrados, humanos modificados passaram a ser marginalizados pela sociedade depois dos traumáticos eventos de "Human Revolution". A trama do novo jogo faz menções ao 'apartheid mecânico', que institucionalizou o preconceito contra os seres biônicos.

Por mais forçado que o conceito da história pareça, ele funciona, colocando o protagonista Adam Jensen em uma posição privilegiada para desvendar e desmantelar novas conspirações. Sem dúvidas de quem ele é e o que ele deve fazer, o herói tem carta branca para agir da maneira que achar melhor.

Em um teste, o UOL Jogos? observou que o game consegue abrigar todas as diferentes possibilidades de caminhos a serem tomados melhor que seu antecessor.

Todos os sistemas do jogo ganharam melhorias funcionais. O combate, por exemplo, tem mais fluidez e precisão; enquanto novas habilidades elevam o nível das mecânicas de 'stealth'. Realizar 'hacks' e buscar soluções na diplomacia também tornaram-se estratégias válidas para ultrapassar a maior parte dos desafios.

É uma experiência familiar, mas maior em todos os sentidos. Ao invés de passar por ecossistemas fechados, meramente conectados uns aos outros, como os de "Human Revolution", jogadores de "Mankind Divided" precisam pensar em suas ações mais a longo prazo. O mundo de Golem City é muito mais aberto - o que impede que suas escolhas parem de importar assim que você finaliza um grupo de inimigos.

Com versões para PlayStation 4, Xbox One e PC, "Deus Ex: Mankind Divided" tem lançamento previsto para a primeira metade de 2016.