Jogamos: "Battlefield 1" faz da Primeira Guerra um cenário refrescante
Para leigos em história, talvez seja um pouco difícil distinguir um jogo inspirado na Primeira Guerra Mundial de outro baseado na Segunda Guerra. Mas a diferença entre esses dois e qualquer grande shooter lançado nos últimos anos é evidente. Aparentemente, fazer um jogo de guerra baseado em um conflito do passado requer coragem - e, ainda bem, a DICE tem coragem de fazer de "Battlefield 1" seu próximo grande lançamento.
Em um teste na E3 2016, UOL Jogos teve a chance de disputar uma partida do game no clássico modo de captura de pontos estratégicos Conquest. A experiência parece familiar para conhecedores dos "Call of Duty" e "Battlefield" de raiz, mas ao mesmo tempo muito refrescante em meio a todas as guerras pseudo-futuristas que a indústria passou mais de uma geração imaginando.
Apesar do tema vintage, "Battlefield 1" usa a mesma estrutura de classes que a série desenvolveu ao longo dos últimos anos. Antes de entrar no campo de batalha, jogadores devem selecionar uma classe para seus soldados: assalto, médico, engenheiro ou batedor. Cada um cumpre funções únicas ao longo das batalhas - ao médico, cabe garantir a saúde de seus companheiros, por exemplo. Exatamente como em "Battlefield 4", cada classe vem munida de um arsenal personalizável de equipamentos.
Mas os soldados têm a seu dispor mais ferramentas do que aquelas que os acompanham de fábrica. Desde sua origem lá atrás em "1942" - o jogo, não o ano -, "Battlefield" dava aos usuários a chance de fazer a diferença com veículos e armas estacionárias. A mecânica volta, e é uma das maiores vantagens de estarmos falando da Primeira Guerra: os primeiros morteiros, tanques e aviões de combate são fascinantes de observar, e ainda mais de controlar. Por mais que pareçam arcaicos aos olhos do século XXI, todas essas armas eram maravilhas tecnológicas de seu tempo.
Arsenal de respeito
E por falar nisso, as mais impressionantes armas do game são tratadas com veneração pela DICE. O dirigível Behemoth que pode ser invocado no mapa das florestas francesas, por exemplo, pode virar o rumo de uma batalha sozinho com seu poder de fogo e suas metralhadoras auxiliares. Essas "cartas-trunfo" aparecerão em outros formatos, como um trem blindado e um enorme navio de guerra, que ainda não foram mostrados publicamente.
"Battlefield 1" não parece ter a intenção de inovar. Na verdade, é o contrário: o game lembra "Battlefield 1942" mais do que qualquer outro capítulo recente da série. E isso é ótimo. Claro: os gráficos no nível de "Star Wars Battlefront" ajudam bastante a causa do jogo.
"Battlefield 1" será lançado em 21 de outubro para PlayStation 4, Xbox One e PC.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.