Microsoft anuncia fim do Xbox Fitness e Kinect tem cada vez menos conteúdo

Lançado em novembro de 2013, ao mesmo tempo em que o Xbox One chegou ao mercado, o Xbox Fitness deixará de existir em um ano. A Microsoft divulgou uma agenda com os passos para o fim do aplicativo de exercícios físicos.

A partir da última segunda-feira (27), o conteúdo do Xbox Fitness não estará mais disponível para compra, sendo que o que já foi adquirido poderá ser jogado por um ano, até 30 de junho de 2017. Já em 15 de dezembro deste ano, os assinantes da Live Gold não mais terão o game de forma gratuita.

Por fim, em 1° de julho de 2017, todo o conteúdo relacionado ao jogo não poderá mais ser comprado ou jogado, mesmo que os jogadores tenham adquirido previamente.

Fim do Kinect?

Juntamente com games de dança, como "Dance Central", o Xbox Fitness era um dos principais games a utilizar o Kinect. Sem ele, é cada vez mais raro a presença de conteúdos criados com o intuito de usar as capacidades do sensor de movimentos do Xbox One.

Além da ausência de novidades, outro sinal de que a Microsoft deixa de apostar suas fichas no acessório está na ausência de suporte nativo ao Kinect no Xbox One S. A versão menor do videogame, apresentada durante a E3, requer um adaptador para se ligar ao aparelho e, assim como visto no lançamento de versões "slim" de videogames, deverá se tornar a opção padrão para a linha de consoles.

Bem antes disso, a Microsoft já havia começado a vender pacotes do Xbox One sem a presença do Kinect. Outra novidade que dispensou a necessidade de uso do acessório foi a assistente pessoal Cortana, que também pode ser comandada utilizando o headset do aparelho, que vai ligado a uma entrada no controle.

O acessório, tido como um dos principais itens de interface com o Xbox One, tinha status de estrela no lançamento do console. Em sua versão 2.0, ele ficou mais preciso e ia além dos games: um dos grandes atrativos era o fato de servir para controlar funções do console utilizando comandos de voz e gestuais. Sem muita atenção da Microsoft e com conteúdo cada vez mais escasso, a tendência, porém, é que cada vez mais ele se torne uma espécie de controle remoto de luxo.