Americano processa Nintendo após casa virar ginásio de "Pokémon GO"
O americano Jeffrey Marder, de Nova Jersey, entrou com um processo contra a Nintendo, a Pokémon Company e o Niantic Labs após ter sua propriedade invadida por jogadores de "Pokémon GO".
Marder acusa a empresa de transformar sua casa em um ginásio Pokémon sem seu consentimento, o que levou várias pessoas a tentar entrar seu quintal em busca de monstrinhos.
"Pelo menos cinco pessoas bateram na porta do queixoso para pedir acesso ao seu quintal dos fundos para pegar os Pokémon que foram colocados pelo jogo na residência de West Orange, Nova Jersey - sem a permissão do queixoso", diz o processo.
Marder diz que a vivência em sua própria casa ficou mais difícil após o lançamento do jogo, e que as três empresas estão lucrando com um produto com potencial de invadir a propriedade privada.
O americano pretende transformar o processo em uma ação conjunta, citando como exemplo o caso Museu Memorial do Holocausto em Washington D.C., que também reclamou publicamente dos jogadores que iam até o local apenas para capturar Pokémon.
O designer Boon Sheridan, que mora em uma antiga igreja, também já havia criticado este aspecto do jogo ao ter sua residência transformada em um ginásio Pokémon.
Nenhuma das três companhias se pronunciou sobre o caso.
"Pokémon GO" tem versões para iOS e Android. O jogo ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
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