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Realidade virtual transforma "Dead or Alive" em simulador de assédio sexual

Do UOL, em São Paulo

30/08/2016 12h06

A franquia "Dead or Alive" é famosa por apresentar lutas com garotas vestidas com trajes sumários. Isso, por si só, gera críticas em relação ao título devido à objetificação das mulheres nele retratadas. A situação persiste em uma série de games paralelos, que colocam as personagens para disputar partidas de vôlei de praia e outras atividades.

Esse é o caso de "Dead or Alive Xtreme 3", lançado em março deste ano no Japão em versões para PlayStation 4 e PS Vita - e que por lá ficará, uma vez que a Koei Tecmo, distribuidora do jogo, afirmou que o título seria muito sexista para chegar ao Ocidente.

A situação para a imagem do jogo, porém, deverá piorar consideravelmente assim que o modo de realidade virtual do game for lançado. Isso porque ele permitirá que o jogador toque partes do corpo das personagens do jogo utilizando o controle de movimentos do PS4, o que provoca uma reação da garota. 

Em um vídeo publicado pelo site japonês Gamer, é possível ver esse modo em funcionamento. Além do contexto em si ser suficientemente constrangedor, ele fica mais grave ao se considerar o fato de que a garota tocada parece não gostar do que está ocorrendo e pedir para que o jogador pare de importuná-la. Ou seja: com esse modo, o jogo vira uma espécie de simulador de assédio sexual. 

A expectativa é que esse modo de realidade virtual esteja disponível no jogo no mesmo dia que o PlayStation VR chegue ao mercado, em outubro.