Vai comprar o Switch? O que é preciso saber para curtir o sistema no Brasil

A Nintendo não vende mais seus produtos no Brasil, mas isto não impede os fãs brasileiros da empresa de encontar uma maneira de aproveitar os lançamentos. Seja através de importadoras ou de amigos que vão para o exterior, muita gente por aqui já está pegando em mãos o Nintendo Switch.

Mas o fato da Nintendo não existir oficialmente no país cria alguns problemas que você deve ter em mente antes de investir seu dinheiro.

Em primeiro lugar, o óbvio: não há garantia oficial do sistema no Brasil. A menos que o vendedor ofereça algum plano de garantia por contra própria, não há recurso para o comprador que acabar com uma unidade defeituosa do Switch e precisar trocá-la.

Como a tecnologia é nova, até mesmo serviços de assistência técnica não autorizados, que costumam ser uma rede de segurança para casos como estes, ainda são escassos.

Outro ponto importante: a loja virtual do Switch não existe no Brasil. O usuário de 3DS ou de jogos de celular como "Super Mario Run" que já tiverem uma conta brasileira da Nintendo Network precisará criar uma segunda conta, associada a outro país, para comprar games digitais no Switch.

Além de 'mentir' para o sistema a respeito de sua região, o jogador precisa utilizar um cartão de crédito que não verifica seu código postal na hora da compra. Os cartões do Nubank e do Banco Neon, por exemplo, funcionam normalmente com contas canadense, japonesa ou americana. Já os do Banco Itaú, não - ao menos nos testes do UOL Jogos.

Um bom indicativo para quais cartões funcionarão ou não no Switch é o eShop do Wii U, o console anterior da Nintendo. Em geral, as limitações das lojas são as mesmas.

Com exceção de DLCs, todo o conteúdo digital comprado em uma unidade do Switch pode ser aproveitado por até dez usuários com contas diferentes, seja lá qual for o país ao qual elas estão associadas.

Além de pagar um preço mais alto do que todo o resto do mundo, o fã brasileiro da Nintendo precisa fazer algumas concessões para aproveitar o Switch. E isto não vai mudar até que a empresa decida voltar ao país.