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Caçador da tumba perdida: explorando uma pirâmide em "AC Origins"

Victor Ferreira

Do Gamehall, em São Francisco*

20/09/2017 09h41

Há muito tempo atrás - a E3 2017 -, nossa intrépida repórter Barbara Gutierrez teve a chance de testar “Assassin’s Creed Origins” no Xbox One X (ou Project Scorpio, como ainda era conhecido na época).

Agora, em um evento organizado pela Microsoft em São Francisco, foi a minha vez de ver o novo jogo da Ubisoft no console mais poderoso do mundo e, relendo o texto feito em Los Angeles vi que eu e ela tivemos experiências similares, vendo as diversas mudanças que a publisher fez na nova edição da franquia.

Na demonstração que tive oportunidade de jogar, porém, havia uma pequena novidade: explorar uma pirâmide.

Sim, durante suas aventuras, o herói Bayek pode “visitar” túmulos de reis antigos e pegar “emprestado” algumas de suas posses mais valiosas.

Assassin's Creed - Tumba - Divulgação - Divulgação
Não é como se eles estivessem usando no momento, afinal de contas
Imagem: Divulgação

Para um contexto maior, é importante lembrar que “Origins” se passa no Egito da Antiguidade, durante a ascensão de Roma (ainda uma República), que aconteceu centenas de anos após o fim dos grandes reinos e dinastias locais e a tomada da região por Alexandre, o Grande.

Por isso, mesmo naquele tempo, as pirâmides eram locais antigos de uma civilização que praticamente não existe mais, e já eram fonte de mistério e lenda entre os povos da região.

A estrutura explorada na demo fica nos arredores da cidade de Memphis, e é bem parecido com os locais antigos que podem ser encontrados nos novos “Tomb Raider”: para acessá-la, Bayek deve procurar por uma entrada secreta, e há uma série de desafios a serem resolvidos dentro da tumba.

Para chegar ao túmulo principal da pirâmide, foi necessário resolver alguns quebra-cabeças, que variavam desde encontrar aberturas escondidas a equilibrar plataformas com pesos diferentes.

Além de lembrar muito as novas aventuras de Lara Croft, esta parte também me fez pensar em “Assassin’s Creed Brotherhood” (provavelmente meu jogo favorito da franquia), particularmente nos momentos em que Ezio podia explorar diferentes ruínas de Roma.

Como recompensa, encontrei uma nova arma e escudo para Bayek, que vieram bem a calhar após ter apanhado tão feio no início do teste ao fazer uma das missões principais.

Os segredos desta pirâmide não foram tão difíceis de desvendar, mas é provável que existem outras estruturas bem mais desafiadoras de se explorar - ou você acha que vai ser fácil chegar nas Grandes Pirâmides de Gizé?

Assassin's Creed - Pirâmides - Reprodução - Reprodução
No caso de Bayek, ajuda ter uma águia como companheira
Imagem: Reprodução

Como um todo, gostei da minha breve experiência com “Assassin’s Creed Origins”, mesmo com uma pequena dificuldade em me adaptar aos novos controles (dica básica: mantenha o escudo levantado).

Minha maior ressalva é que ele é basicamente um apanhado de jogos de terceira pessoa em mundo aberto, usando elementos comuns vistos em games como “The Witcher”, “Tomb Raider”, “Horizon: Zero Dawn”, entre tantos outros. Não é algo necessariamente ruim, mas em algum momento a fadiga com este gênero vai chegar.

“Assassin’s Creed Origins” sai em 27 de outubro para PC, PS4 e Xbox One.

*O jornalista viajou a convite da Microsoft