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"PUBG": o jogo mais popular do momento 'nasceu' no Brasil

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Imagem: Reprodução

Rodrigo Lara

Do Gamehall, em São Paulo

03/10/2017 04h00

Sucesso retumbante, "PlayerUnknown's Battlegrounds" vem quebrando recordes no Steam. Primeiro, ele se tornou o game mais jogado da plataforma e, em setembro passado, atingiu a marca de 1,5 milhão de jogadores simultâneos.

O que pouca gente sabe sobre o game que coloca jogadores para lutar pela sobrevivência em uma enorme arena que, com o tempo, vai diminuindo de tamanho é a sua relação bastante íntima com o Brasil.

Esse elo é justamente Brendan Greene - também conhecido pelo seu apelido em games, "PlayerUnknown" -, ninguém menos que o cara por trás do game de maior sucesso do momento. Por seis anos, Greene morou em Varginha, Minas Gerais junto com uma ex-namorada.

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O término do relacionamento, porém, se tornou o ponto de partida do que viria se tornar "PlayerUnknown's Battlegrounds". Foi nessa época que ele começou a criar mods para os games "ArmA 2" e "ArmA 3", com o nome de "Battle Royale". Ou seja, não é exagero nenhum dizer que o game foi "gestado" no Brasil.

Conforme Greene contou em entrevista ao site The Enemy, a limitação imposta pela engine dos games para os quais ele fazia mods foi uma motivação adicional para que ele criasse seu próprio jogo. "Fazer meu próprio jogo me permitiu criar minha própria visão para o modo de jogo, e expandir em cima disso de formas que não eram possíveis com mods".

Pão de queijo e ETs

A cidade na qual Greene morou no Brasil é famosa por uma passagem dos anos 1990. Localizada no sul de Minas Gerais, Varginha ganhou fama em 1996, quando um suposto incidente envolvendo supostas aparições de OVNIs e captura de seres extraterrestres fez com que o local virasse o centro das atenções no país e, claro, passasse a capitalizar em cima do que ficou conhecido como "Incidente de Varginha".

Varginha - Arte/UOL - Arte/UOL
Mistério do E.T. de Varginha marcou a cidade mineira... e a vida de Brendan Greene, criador de "PUBG"
Imagem: Arte/UOL

Greene contou que ouviu a história do ET. "É meio difícil não ouvir dele em Varginha", comentou, destacando as referências ao bizarro episódio vistas na arquitetura da cidade, como uma caixa d'água em formato de disco voador.

Ele também citou que sente mais falta do Brasil especificamente em um ponto: a culinária. "Eu sinto muita falta de pão de queijo, coxinha e pastéis", contou. Além disso, pelo fato do estágio embrionário de "Playerunknown's Battlegrounds" ter ocorrido no Brasil, Greene planeja algum conteúdo especial referente ao país no game.

Quem espera um modo com extraterrestres, porém, irá se decepcionar, já que Greene descartou essa hipótese.

Por ora, "Playerunknown's Battlegrounds" está disponível apenas para PC. A versão para Xbox One, porém, já está confirmada e há também conversas para levar o game ao PlayStation 4.