Por que "PUBG" merece ser o Jogo do Ano?
"PlayerUnknown's Battlegrounds" é o maior fenômeno dos games em 2017. Com mais de 20 milhões de jogadores, o game multiplayer não só faz sucesso mas inspira os concorrentes a adotar seu formato viciante e competitivo. Em qualquer outro ano, um jogo assim tinha tudo para ser o principal candidato ao prêmio de "Jogo do Ano", mas em 2017, fica a dúvida: um game que ainda está em desenvolvimento pode levar o Game Awards?
Alguns jogadores defendem que não, que "PUBG" não poderia nem competir, afinal, não foi oficialmente lançado ainda. Inclusive, essa é a opinião do criador de "Battlegrounds", o norte-americano Brenan Greene, o PlayerUnknown.
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"Pessoalmente, eu não quero ganhar o prêmio de Jogo do Ano", disse Greene ao site IGN. O diretor de "PUBG" considera que jogos melhores foram lançados este ano, citando "Zelda" e "Horizon: Zero Dawn", dois dos concorrentes do shooter na categoria máxima do The Game Awards. "Não acho que nós merecemos o prêmio".
Oscar dos games
Principal premiação de games do ano, o The Game Awards 2017 acontecerá no dia 7 de dezembro, em Los Angeles (EUA). Você pode acompanhar o "Oscar dos games" na transmissão ao vivo do UOL Jogos, a partir das 23h, com comentários em português.
O UOL Jogos é um dos sites que escolhem os vencedores dos prêmios do The Game Awards, inclusive o cobiçado troféu de Jogo do Ano. Além de "PlayerUnknown's Battlegrounds", concorrem ao prêmio os jogos:
- "Horizon: Zero Dawn"
- "Persona 5"
- "Super Mario Odyssey"
- "The Legend of Zelda: Breath of the Wild"
O Game Awards também é palco para a divulgação de novos trailers de jogos muito aguardados e anúncios de games inéditos.
Sucesso maior do que o esperado
Apesar de ainda estar em produção, "PlayerUnknown's Battlegrounds" está disponível para jogar no formato de Acesso Antecipado no Steam. Com mais de 20 milhões de pessoas jogando, é seguro dizer que o fenômeno se tornou algo maior do que Greene e os outros desenvolvedores esperavam.
O jogo nasceu como um mod de "Arma 3" e popularizou de vez o gênero "Battle Royalle": 100 jogadores caem de paraquedas em uma ilha e precisam descolar armas e equipamentos para sobreviver e eliminar uns aos outros. Conforme a partida avança, uma barreira de energia vai reduzindo o tamanho do mapa disponível e aproximando os jogadores - ou seja, não dá para ficar escondido num cantinho distante esperando a turma se matar. No melhor estilo "Jogos Vorazes", ganha quem sobrar vivo no final.
O formato emplacou e levou outros estúdios a adotar a modalidade: o novo game da Epic, "Fortnite", só decolou com a versão gratuita "Battle Royalle". "GTA Online" ganhou um modo idêntico a "PUBG". O caso mais recente é o MMO de tiro gratuito "Warframe".
O Xbox One receberá "PlayerUnknown's Battlegrounds" em 2018, mas a versão Preview, idêntica ao jogo em Acesso Antecipado do Steam, estará disponível agora em dezembro e, com razão, a Microsoft trata essa versão inacabada de "PUBG" como o principal lançamento de final de ano do console.
O ano de "PUBG"
Em uma época em que os jogos saem e continuam recebendo atualizações corretivas por meses (ou anos), a data de lançamento oficial faz cada vez menos sentido. "PUBG" ganhar o prêmio de Jogo do Ano não é injusto, é um reflexo dos tempos em que vivemos.
Mais ainda: daqui a 10 anos, quando você perguntar para um amigo fã dos games o que ele jogava em 2017, as chances dele responder "PUBG" são altas. E ele nem vai se lembrar que o game só foi "lançado oficialmente" em 2018, porque esse ano que está para acabar foi o ano de "PlayerUnknown's Battlegrounds".
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