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Epic Games é processada novamente por uso de dança em "Fortnite"

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Imagem: Reprodução

Do GameHall

15/01/2019 15h46

O ano de 2019 mal começou e a Epic Games já encara um novo processo por conta das polêmicas danças e movimentos retratados em seu game "Fortnite".

O centro das atenções desta vez é o emote batizado de "Orange Justice", que foi criado por um menino conhecido como Orange Shirt Kid no ano passado, em um concurso promovido pela Epic para justamente criar um novo emote.

Curiosamente, a dança do garoto, originalmente batizada de "The Random", não foi a vencedora do concurso, porém ganhou enorme popularidade entre a comunidade o que encorajou a produtora a incluí-la no game também, tempos depois.

Porém, no processo movido pela mãe do menino, Rachel McCumbers, além de acusar a empresa de usar a coreografia sem autorização, diz que o jovem foi vítima de "cyber bullying extremo", forçando-o a desativar suas contas do Instagram e do YouTube.

No entanto, o processo não cita que a dança foi enviada para o concurso, e que segundo as regras, os jogadores não seriam remunerados pelo uso das mesmas e que o estúdio teria o direito de usá-las para publicidade do jogo.

A dança "Orange Justice", que teve seu nome em homenagem à hashtag usada pela comunidade na época do concurso, "Justice for Orange Shirt Kid" (Justiça Para o Garoto de Camisa Laranja, em tradução livre), nunca chegou a ser vendida isoladamente, mas foi distribuída como parte de Passe de Batalha em 2018.

A empresa de advocacia que está cuidando do caso também está por trás das queixas do rapper 2 Milly, do ator Alfonso Ribeiro e do Backpack Kid pelo uso de suas danças no game.

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