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09/11/2007 - 14h02

Sony detalha apoio às produtoras e universidades do Brasil

THÉO AZEVEDO
Enviado especial a São Leopoldo

Divulgação

Bruno Matzdorf e Mark Danks (no microfone), falam sobre apoio da Sony à produção de jogos no Brasil

Bruno Matzdorf e Mark Danks (no microfone), falam sobre apoio da Sony à produção de jogos no Brasil

Bruno Matzdorf, gerente de suporte para desenvolvimento da SCEA (Sony Computer Entertainment of America) para a América Latina, fez questão de esclarecer: "Por mim, estaríamos apoiando [os produtores brasileiros] desde o PlayStation, mas não estou aqui para pedir desculpas, e sim para consertar isso". É sempre tempo: historicamente, a companhia nunca deu muita bola para o Brasil, em se tratando do mercado de jogos, mas no SBGames 2007 a situação começa a mudar.

Além de Matzdorf, vieram mais três funcionários da Sony, para anunciar o apoio às universidades e produtoras de games do Brasil, "ensinando-os" sobre a plataforma PlayStation e, no futuro, sobre desenvolvimento para sistemas como PlayStation 2 e PSP, em um primeiro momento, e quem sabe, para o PlayStation 3. "Quero conversar com cada um de vocês. Não fiquem tímidos ou temerosos apenas porque somos da Sony", disse, durante palestra no SBGames, a produtora sênior Sarah Stocker, ligada ao setor de publicação de jogos.

Também vieram ao Brasil, após passar pela Argentina com objetivo semelhante, Mark Danks, gerente de suporte de desenvolvimento, que atua na ligação entre a Sony e a área acadêmica, e Michael Foster, gerente de avaliação de produtos, que trabalha com produtoras terceirizadas. Enfim, uma equipe completa e multitarefa, que atua nas diversas etapas envolvidas na publicação de um game.

Apoio e incentivo

Durante cerca de uma hora, Matzdorf explicou a uma ávida platéia questões relacionadas à história da Sony e ao desenvolvimento de jogos para seus consoles, muitas vezes em tom técnico, envolvendo as facilidades e mazelas com linguagens e técnicas de programação. "Não é preciso uma grande equipe para produzir games", falou, recomendando aos principiantes começar com o PSP.

A Sony quer, enfim, quebrar a falta de contato entre produtoras e universidades com a empresa, em um programa que passa por uma série de iniciativas. Com as instituições de ensino, o objetivo é fornecer kits de desenvolvimento, ensinar estudantes sobre o PlayStation, com enfoque no PS2 e PSP e, através de parcerias, promover cursos e palestras com convidados.

Para os produtores, a incubação prevê acesso ao kit de desenvolvimento do PlayStation 2 e à rede de desenvolvedores da companhia, repleta de informações. Matzdorf, no entanto, deixa claro: "Isso não significa que o incubado fará jogos para nós". De qualquer maneira, não deixa de ser um bom começo.

É a primeira incursão da comitiva no país, então as coisas ainda estão em uma etapa inicial, mas a disposição da Sony e habilitar estudantes e produtores de jogos a desenvolver para o PlayStation, parece séria. "Esta é a primeira de muitas viagens que farei à América Latina", prometeu Matzdorf, que disse não esperar ver tanto interesse logo de cara.

Diante de tanta disposição, terminada a palestra, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (9) e sequer estava no script inicial do SBGames, os funcionários da SCEA foram cercados de pessoas que desejavam conversar e trocar cartões. A empresa quer começar do começo, com o perdão da redundância; por isso, antes de partir para a o PS3, que eles mesmos admitem ser extremamente difícil de programar, melhor aprender o básico com os antecessores do console de nova geração.

Quanto ao possível lançamento dos videogames da empresa no país, Matzdorf apressou-se em falar, logo no início da palestra, que não veio ao país para tratar disso. "Vim para falar com os desenvolvedores", sacramentou.

Mensagem passada, a bola agora passa para as produtoras e instituições de ensino, que têm a oportunidade de construir uma relação promissora.
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