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23/03/2009 - 19h50

GDC: crise abre novas formas de negócio para produtores

THÉO AZEVEDO
Enviado especial a San Francisco

Théo Azevedo/UOL

Peter Molyneux, criador de 'Fable', fará palestra na GDC 2009

Peter Molyneux, criador de 'Fable', fará palestra na GDC 2009

Ninguém está alheio à crise. Nem mesmo os games, que em 2008 movimentaram US$ 21 bilhões nos Estados Unidos, de acordo com o NPD Group - em 2007, foram 17 bilhões. Na Game Developers Conference 2009, evento que reúne produtores de todo o mundo, a tônica é discutir formas de driblar o cenário econômico desfavorável. Como crises também favorecem o surgimento de oportunidades, não é de se estranhar o crescente interesse do público por palestras que abordam novas formas de negócios, como jogos para dispositivos móveis, por exemplo.

Neil Young, que em 2008 deixou a poderosa Electronic Arts para fundar a ng:moco, dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de jogos para iPod e iPhone, é um símbolo desta tendência e aposta todas as suas fichas nas plataformas da Apple. "São realmente bons dispositivos para jogar", garante o executivo, para quem nunca houve momento mais favorável para a produção independente de jogos.

Enquanto o iPhone começa a mostrar-se realmente capaz de competir com DS e PSP pelo mercado de consoles portáteis, Nintendo e Blizzard, para Meggan Scavio, diretora da GDC, são "à prova de crise" e representam modelos a serem seguidos por aqueles que anseiam abocanhar uma fatia do mercado de entretenimento eletrônico.

Os dois primeiros dias da Game Developers Conference, tradicionalmente, são dedicados às plataformas móveis, mas nesta edição dividem espaço ainda mais espaço com os jogos independentes, inclusive na forma de webgames, e com novas alternativas de negócio, a exemplo do Zeebo, console desenvolvido pela Qualcomm em parceria com a brasileira Tectoy.

Sobra pouco espaço, por incrível que pareça, para a elite dos games, representada pela alta definição de PlayStation 3 e Xbox 360, consoles de Sony e Microsoft, respectivamente. A Nintendo, por sua vez, é um modelo a ser seguido, nas palavras de Young, quando se trata de aproveitar as características dos produtos para conquistar públicos novos.

No final das contas, a impressão que o início da GDC 2009 deixa é a de que nunca o mercado de games ofereceu modelos tão distintos, dos jogos para celular até os games online. Bom para os "indies", que na crise podem crescer e alcançar um lugar ao sol.

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