Synergex e Sony acertam produção de jogos no Brasil

da Redação

De acordo com o jornal Valor Econômico, a distribuidora Synergex e a Sony DADC Brasil, braço da Sony especializado na fabricação e reprodução de CDs e DVDs, fecharam uma parceria para produzir no Brasil jogos para a plataforma PlayStation.

A reportagem cita David Aiello, presidente-executivo da Synergex, que tem expectativa de baixar entre 30% e 35% os preços dos jogos no Brasil. Atualmente, os games são importados dos Estados Unidos, cuja tributação chega a 92%, ainda de acordo com Aiello.

Por ora, não foram anunciados os jogos, e de quais plataformas, serão produzidos na fábrica da Zona Franca de Manaus da Sony. A reportagem cita vagamente "Street Fighter" e "Pro Evolution Soccer". A Synergex distribui títulos de 20 companhias, entre elas a Konami, Capcom e Ubisoft.

Em abril, a Sony DADC Brasil já havia anunciado a produção de jogos para PlayStation 2 em território nacional. Além disso, os títulos para PlayStation 3 e PSP seriam "parcialmente" produzidos no Brasil (as embalagens e manuais dos jogos), sendo apenas a mídia importada. Na ocasião, previu-se uma queda de até 25% nos preços. Ainda em abril, a Warner Home Entertainment foi a primeira companhia a acertar uma parceira de produção e distribuição de discos no Brasil. Os primeiros jogos feitos no Brasil foram entregues à distribuidora Videolar no final de junho.

PlayStation no Brasil

Durante a E3, Mark Stanley, diretor e gerente geral da Sony para a América Latina, disse ao UOL que a companhia tem planos de lançar oficialmente toda a linha PlayStation, isto é, PS2, PSP e PS3, no Brasil até o final do ano. Além disso, também afirmou que a produção de jogos no Brasil diminuiria o preço entre 20% e 30%.

A indústria nacional, embora pequena - representa apenas 0,16% do total mundial -, também cresce gradativamente a cada ano. Em 2008, o mercado movimentou R$ 87,5 milhões, de acordo com a Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos). Para a Synergex, distribuidora de origem canadense que atua no Brasil desde 2006, o mercado nacional já representa pela metade dos US$ 11,8 milhões que a companhia faturou América Latina durante o primeiro trimestre do ano.

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