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21/11/2010 - 12h00

Com "Mortal Kombat" e jogos de dança, Brasil Game Show movimenta RJ

PABLO RAPHAEL
Enviado ao Rio de Janeiro

Marcelo de Jesus

Visitante brinca com PlayStation Move na Brasil Game Show 2010

Visitante brinca com PlayStation Move na Brasil Game Show 2010

O Brasil Game Show, realizado no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, prometia o novo "Mortal Kombat", grandes estandes com muitos jogos , torneios valendo milhares de dólares e muitos jogos para o público. E não é que o evento carioca cumpriu a promessa?

Aqueles que passaram pela feira nos dias 20 e 21 de novembro tiveram a oportunidade de conferir de perto alguns dos games mais aguardados pelo público aficionado, como "Mortal Kombat" e "Michael Jackson: The Experience", jogar os últimos lançamentos e assistir a campeonatos, concursos, palestras e conferências com produtores de games.

"Mortal Kombat", nova edição da popular e violenta série de jogos de luta, foi a estrela do evento carioca. Além das várias estações de jogo disponíveis no estande da Warner Bros., Hector Sanchez, produtor de "Mortal Kombat", estava presente. Sempre sorridente Hector ainda demonstrou o jogo, autografou pôsteres, tirou fotos, jogou com alguns fãs e até fez piadas em português.

Os jogos musicais foram outro destaque no Brasil Game Show, mas dessa vez sem guitarras de plástico. O público estava de olho nos jogos dançantes "Just Dance 2" e "Michael Jackson: The Experience", da francesa Ubisoft, exibidos no estande da distribuidora NC Games, com performances de dançarinos e concursos com a participação da plateia.

O espaço dedicado ao game de estratégia "StarCraft II" foi um dos maiores da feira, com estações para demonstração, competições de conhecimentos sobre o jogo e um torneio latino-americano, onde jogadores profissionais disputavam prêmio de US$ 10 mil. Exibidas em um telão no estande da Blizzard, as partidas eram narradas por comentaristas e acompanhadas por muitos visitantes do Brasil Game Show.

Marcelo
Nova e promotora posam em estande da Blizzard



Só faltou "Gran Turismo 5"

A Sony levou suas principais apostas para o evento: quem passasse pelo estande da empresa podia experimentar jogos em 3D estereoscópico e o controle sensível à movimentos PlayStation Move. Com boa variedade de jogos, a Sony atraiu a atenção de jogadores de todas as idades, desde os pequenos que se divertiam com "Sports Champions" e "EyePet" até os adultos em busca de emoções fortes em "God of War Collection" e "MotorStorm: Pacific Rift" - esse último, rodando em televisores 3D, foi um dos games mais disputados do estande.

Infelizmente, o aguardado "Gran Turismo 5", prestes a ser lançado mundialmente, não estava no Brasil Game Show. Mesmo assim, o público fez fila para dar algumas voltas nos simuladores montados pela Sony, mais empolgados pela parafernália do que com o jogo em si, o já antigo "Gran Turismo 5 Prologue".

Muitos outros games estavam em exibição na feira, com destaque para a estrutura armada pela Konami para promover "Pro Evolution Soccer 2011", decorada como um campo de futebol e com torneios para o público. Caminhando pelo evento, o visitante encontrava lançamentos como "Need for Speed: Hot Pursuit", "Lucha Libre: Legends of the Ring" e "Fallout: New Vegas"; jogos que fizeram sucesso em 2010, por exemplo, "Red Dead Redemption" e "Super Street Fighter IV"; e até jogos online, como o caprichado "Super Roomate", para Facebook. Para jogar qualquer coisa, porém, era preciso paciência para encarar filas, esperar a vez e suportar as altas temperaturas do Centro de Convenções SulAmérica.

O recém-lançado Kinect, da Microsoft, estava disponível apenas no estande da Seven, escola de computação gráfica do Rio de Janeiro, onde o público se enfileirava para jogar "Kinect Adventures" no único aparelho de todo o evento. Diante do investimento da Sony para divulgar o Move, que nem chegou ao Brasil ainda, a ausência da Microsoft com seu acessório foi bastante sentida.

Marcelo
Não tinha "Gran Turismo 5", mas "Prologue" veio em cabine de luxo



Outras atrações

Mas nem só a jogatina - por simples diversão ou em campeonatos - foi atração no evento de games carioca. Uma bem organizada exposição de consoles e portáteis de várias épocas abria a feira, que foi palco para palestras relacionadas ao mercado, produção de jogos, animação 3D - com Maurício de Souza, criador da "Turma da Mônica" - e até sobre a imprensa especializada, além da maratona de desenvolvimento Brasil Game Jam, em que estudantes de sete Estados brasileiros competiam para entregar um jogo em 48 horas, partindo apenas de um conceito inicial.

Quem procurava diversão menos cerebral, pôde disputar corridas no maior autorama do Brasil, no estande da escola de computação gráfica Seven, assistir aos shows da banda Mega Driver e ao concurso Gata Gamer, que, apesar do nome, se revelou uma competição de cosplay (fantasias inspiradas em personagens de ficção, vindos de quadrinhos, desenhos e games) como as que abundam em eventos de anime, games e cultura japonesa Brasil afora.

O Brasil Game Show apresentou melhorias consideráveis em comparação à edição anterior do próprio evento, realizada em 2009, quando ainda se chamava Rio Game Show e ofereceu atrações mais variadas para os visitantes do que outros eventos nacionais, como o Troféu Game World e o SP Game Show.

Microsoft e Nintendo, mesmo com jogos disponíveis em estandes de distribuidoras, não estavam presentes e das três grandes, a Sony reinou sozinha no pavilhão do Centro de Convenções carioca. Resta esperar que, diante da grande receptividade do público, as fabricantes do Xbox 360 e Wii considerem participar da feira no ano que vem.

Público brasileiro testa "Mortal Kombat"

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