THÉO AZEVEDO
Enviado especial a Los Angeles

A primeira vez a gente nunca esquece. Nervos à flor da pele, insegurança e ansiedade. De repente, lá estava eu, com o controle do Wii na mão, jogando tênis - aquele mesmo que Iwata, Miyamoto, Reggie e o primeiro felizardo a experimentar o videogame de nova geração da Nintendo, jogaram duranta a coletiva da E3 2006 dia antes.

Confesso que não acertei uma raquetada, e perdi o set. Até me frustrei, mas aí comecei a me soltar um pouco mais (sim, estava meio "travado"), como se realmente o controle fosse uma raquete. E, quando vi, estava jogando tênis. Lobs, slices e outros movimentos dos quais nem lembro o nome e que, até então, estavam tão distantes para mim.

Para sacar a bolinha, era necessário apertar o botão e inclinar o controle, dentro de um certo timing. Depois, bastava rebater, o que não é tão fácil assim, ao menos de início. Fico imaginando isso na sala de estar de uma casa, em meio a uma reunião de amigos; de fato, o Wii, como disse o próprio Miyamoto, está aí não para competir com os outros videogames, mas sim com outras formas de entretenimento.

A experiência é tão envolvente, imersiva e interativa que os gráficos ficam mesmo em segundo plano. E fiquei satisfeito em ver que, em minha primeira experiência com uma forma diferente de entretenimento, minhas expectativas foram mais que concretizadas. Foram além.

Para jogar com alguma liberdade, de fato é preciso um bom espaço, principalmente com mais de um jogador, mas isso é perfeitamente possível de resolver, bastando preparar o ambiente de forma adequada. Vá arrumando espaço!

Em tempo, tênis é só uma das atrações do "Wii Sports", que reúne vários jogos. Outros confirmados são golfe e beisebol.