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Notícias

12/07/2007 - 23h09
Direto da E3: nem só de gráficos vive "Crysis"

THÉO AZEVEDO
Enviado especial a Santa Monica

É difícil falar de "Crysis" sem tornar-se repetitivo, exaltando a formidável tecnologia gráfica da Crytek. Na E3, o game de tiro para PC deixou-se ver em todo o seu poder, mas a dúvida é: será que "Crysis" vai conseguir ficar à altura das expectativas criadas pelos gráficos? O UOL testou a demonstração disponível na E3 e concluiu que ainda é cedo para dizer, embora o caminho seja promissor.

O mais importante é que o game não faz dos gráficos CrytekENGINE 2 uma mera alegoria, trabalhando todo o contexto para tirar vantagem da tecnologia. Ao atirar no pneu do carro, por exemplo, o jogador o inutiliza - mas, se quiser dar cabo de algum inimigo no interior do veículo, o melhor é mirar no galão de gasolina, na parte traseira.

Às vezes, jogar "Crysis" parece até exigir uma espécie de reaprendizado: em "shooters" por aí, por mais absurdo que seja, bater com um veículo em uma árvore, não causa dano algum à mesma. Aqui, você vai causar um grande estrago à floresta e, provavelmente, ao carro também. O mesmo vale com certos edifícios: às vezes, é mais fácil derrubar uma casa com o inimigo em seu anterior que tentar atingi-lo diretamente. São alternativas que o título oferece.

Os controles são bem simples para as elaboradas opções do arsenal: ao pressionar o botão da roda do mouse, o jogador circula pelos poderes que pode utilizar - força, velocidade, camuflagem e escudo - e pelo modo Weapon. É possível adicionar diferentes expansões para as armas, de laser a mira telescópica, além de mudar a cadência de fogo. Mas o interessante mesmo são os poderes, que mudam a estratégia do game a qualquer instante - o escudo, por exemplo, regenera a energia, enquanto a força faz os punhos do protagonista causarem estragos. Apenas um pode ser acionado por vez.

Os combates são intensos e a inteligência artificial faz os inimigos se movimentarem freqüentemente em busca de maneiras para surpreender o jogador, principalmente chamando por reforços - ao menos, na demo testada pelo UOL. Por isso, tentar passar despercebido ou eliminar logo um grupo de adversários pode ser a melhor escolha. Quase tudo no cenário pode ser usado como cobertura e, na fase em questão, havia muitas caixas, barris e construções ideais para tal.

Por ora, o que se pode afirmar é que "Crysis" não é apenas gráficos: há alternativas interessantes e um trabalho competente da Crytek para diferenciar o game por outros fatores que não apenas o estético. E está funcionando.