23/03/2006 - 11h13 Direto da GDC: diferente é a palavra para "Okami", impressões THÉO AZEVEDO Enviado especial a San Jose
Diferente. De tudo o que já se viu. Pode soar como chavão, em se tratando da descrição de um jogo, mas é a que melhor se encaixa em "Okami" (PS2), que faz, na GDC 2006, uma nova aparição pública após a E3 2005.
A direção de arte do título da Capcom é uma das mais impressionantes de todos os tempos, que parece misturar a técnica de cell shaded com gizes de cera - na verdade, a base para os gráficos são técnicas milenares japonesas, como as gravuras feitas por pincéis próprios da tradição oriental.
Assumir o papel de Amateratsu, deus do sol que toma a forma de um lobo na Terra, é uma aventura e tanto. O jogo parece ser baseado em quebra-cabeças, mesclando combates com a exploração de cenários. Além de "uivar" e cavar buracos com as patas, o animal pode investir contra os adversários com movimentos que lembram um pincel.
Na verdade, ao lado de títulos como "Killer 7" e "Shadow of the Colossus", "Okami" é um daqueles típicos games difíceis de se explicar, pois só vendo mesmo para captar seus conceito inovadores. De qualquer maneira, é um tipo ousado de criatividade que deve ser louvado em meio a um mercado cada vez mais marcado pela repetição.
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