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WarioWare: Smooth Moves

26/01/2007

da Redação
As bizarrices de "WarioWare" já são velhas conhecidas de boa parte dos proprietários do Game Boy Advance, Nintendo DS e GameCube, plataformas pelas quais o personagem passou com o seu repertório de "microgames" - ou seja, jogos ainda menores que os minigames.

Contudo, é no Wii que a série parece ter encontrado o seu lugar definitivo. Como era de se esperar, o Wii Remote foi explorado à exaustão pela Nintendo e o resultado é um dos títulos mais divertidos e originais - e curtos - para o videogame até o momento. A fórmula é tão elaborada que atrai desde os jogadores experientes até os principiantes, um reflexo ideal das intenções da fabricante com o aparelho.

Desinibição

O principal - e talvez único - requisito para jogar "WarioWare: Smooth Moves" é deixar qualquer inibição de lado e entrar no clima do jogo. São mais de 200 microgames que não chegam a durar cinco segundos e que utilizam o controle de formas até então inimagináveis, mesmo para as mentes mais férteis.

Imagine, por exemplo, segurar o Wii Remote estendido na palma da mão e tentar equilibrar uma vassoura ou mover uma plataforma para que a bolinha caia no buraco; e que tal fazer do acessório uma extensão do seu nariz, segurando-o como se fosse uma tromba de elefante? Desta forma, você pode tentar levar maçãs até um cesto.

De fato, aqueles que nunca jogaram um título da série logo perceberão que não se trata de um game convencional. Para começar, não existe um enredo definido: Wario encontra um artefato com o sugestivo formato de um Wii Remote e, a partir daí, em uma série de pequenas histórias, desenrola-se o modo principal.

No mapa de Diamond City, em formato de tabuleiro, é possível circular pelos diferentes apanhados de microgames. Cada um traz uma pequena história, com personagens variados, contadas em bem-humoradas animações de estilo muito peculiar, com visual "cartoon" e diálogos escritos.

Uma parte considerável dos microgames parece não ter qualquer sentido - chacoalhar uma banana para livrá-la de moscas ou barbear um bigode, por exemplo - e, no começo, os desafios são bem fáceis. Entretanto, o ritmo acelera com o passar do tempo e o relógio passa a ser o principal adversário, pois um microgame vem atrás do outro e, caso o jogador não consiga completá-lo, perde uma vida. Terminadas todas as vidas, é "game over". O final de cada ato traz ainda um chefão que, normalmente, é um desafio mais longo, embora não seja sempre assim.

Tempo, tempo, tempo

Para os fãs da Nintendo, os microgames que fazem referência às famosas franquias da empresa são um atrativo à parte. No Wii, eles aparecem em quantidade nunca antes vista e passam por "Super Mario Bros.", "Animal Crossing", "Star Fox" e até mesmo "Punch Out".

Ao avançar pelo modo Story, outras construções são abertas no mapa e, de certa forma, ajudam a prolongar a vida da aventura, que é consideravelmente curta, pois reúnem alguns microgames mais elaborados - tão elaborados, que podem até ser considerados minigames.

Em Temple of Form, os microgames já abertos ficam divididos pela forma de jogar (ou seja, a posição adotada com o Wii Remote) e por história. No início do jogo, os desafios estão habilitados somente para um jogador e, superados todos os desafios, surgem os microgames multiplayer, que funcionam para até 12 participantes, alternando um controle.

É claro que, na companhia de outros jogadores, "WarioWare" fica muito mais divertido - afinal, ver os amigos em posições bizarras é algo, no mínimo, para derramar lágrimas de rir. O problema é passar o Wii Remote de uma mão à outra a tempo, antes de o microgame começar. Aliás, passar a correia no pulso é praticamente inviável, pela rapidez exigida.

Por sinal, o tempo, além de adversário, é obstáculo, o que muitas vezes transforma o game em um jogo de "tentativa-e-erro", já que nem sempre é possível entender de imediato o objetivo do microgame. A solução que resta e voltar e tentar novamente. Em geral, no entanto, é fácil lidar com os diferentes objetivos, desde que seu inglês para verbos esteja em dia, para entender as objetivas instruções.

Bizarramente divertido

Curto e fácil, "WarioWare: Smooth Moves" tem boa parte de sua vida útil baseada no modo multiplayer. Em geral, é uma experiência de entretenimento formidável, aparentemente descompromissada, impressão que logo se vai, afinal, a direção de arte, bastante peculiar, é uma atração à parte e a trilha sonora, com canções variadas, merece todo o respeito. O jogo é uma demonstração extremamente criativa das funções do Wii Remote e, por ora, um dos mais compensadores do console.

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    WarioWare: Smooth Moves (Wii)

    17 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Nintendo
    Lançamento: 15/01/2007
    Distribuidora: Nintendo
    Suporte: 1-12 jogadores, cartão de memória
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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