Call of Juarez

da Redação

Desde o clássico "Outlaws", da LucasArts, espera-se por um jogo de tiro em primeira pessoa ambientado no Velho Oeste que honre as emoções do bom e velho bangue-bangue. A polonesa Techland fará sua tentativa com "Call of Juarez", que coloca você na pele de dois personagens: o reverendo Ray, um antigo pistoleiro que se rendeu à batina, e Billy, conhecido por vestir um reluzente medalhão.

À medida que avança pelo game, o jogador percebe que as vidas dos dois personagens estão entrelaçadas. Ray é o perfil mais "durão" dos dois, gosta de atirar primeiro e perguntar depois, além de arrombar portas (ou chutar o traseiro de certos inimigos) com a sua bota de cowboy. Billy, por sua vez, prefere ações furtivas, mais ou menos como um "Sam Fisher do Velho Oeste".

O arsenal foi criado com minúcia histórica e inclui pistolas rifles, mas o reverendo Ray ainda tem um truquezinho extra na manga: como um religioso, ele pode utilizar a Bíblia para invocar um poder divino que afeta a moral dos oponentes, deixando-os simplesmente congelados de pavor.

Para acertar os inimigos com mais facilidade, é possível ativar um modo de mira que borra o cenário em volta, mas evidencia quem está no alvo. Também há uma espécie de "bullet time" para desacelerar o tempo por alguns instantes.

Como a maioria das cidades da época era de madeira, está tem um importante papel em "Call of Juarez", pois queima em contato com o fogo, podendo causar grandes incêndios. É possível até mesmo se esconder dos inimigos utilizando a fumaça - recurso particularmente apropriado para Billy.

O jogo é baseado na tecnologia gráfica de "Chrome", antigo game da Techland, e embora não seja tão bonito quanto um "F.E.A.R." ou um "Half-Life 2", dá para o gasto. O multiplayer, por sua vez, inclui modalidades por times, algo semelhante a "Counter-Strike".

"Call of Juarez" é um título para PC e Xbox 360.