Deadpool
Um mistério: Como Deadpool come pizza sem tirar a máscara? Não sabemos.
Um dos personagens mais populares da Marvel Comics, o mercenário Deadpool já apareceu em games como "Marvel vs. Capcom 3" e "Marvel Ultimate Alliance", sempre com seu humor escrachado e distribuindo socos, chutes e tiros para todos os lados. Porém, só em 2013 o anti-herói tagarela recebe seu próprio jogo, pelas mãos da High Moon Studios.
A produtora, responsável pela franquia "Transformers" e por "The Bourne Conspiracy", pretende capturar a essência do personagem, dando ao jogo uma combinação de humor exagerado, insanidade e muita pancadaria - sem economizar na violência, com muito sangue jorrando pela tela, decapitações e desmembramentos.
No game, Deadpool viaja para Genosha, uma ilha que foi cenário de algumas das principais tramas envolvendo os mutantes da Marvel - primeiro, como sociedade em que os mutantes eram escravizados, depois como 'paraíso' para o 'Homo Sapiens Superior'. Atualmente, Genosha é uma ruína dominada por bandidos, liderados por um misterioso vilão - segundo a High Moon, o chefão é um dos maiores inimigos dos X-Men.
VEJA TRAILER LEGENDADO DE "DEADPOOL"
Quebrando a quarta parede
Nas HQs, Deadpool sabe que é um personagem dos quadrinhos e da mesma forma, ele sabe que está em um videogame. Assim, o personagem interage com o jogador, faz piada com as situações e mantém um diálogo insano - fazendo duas vozes diferentes, no melhor estilo "Gollun/Smeagol".
Dublado por Nolan North, Deadpool faz piada até com outros personagens do ator, como por exemplo, Nathan Drake de "Uncharted".
As galhofas perpetradas por Deaadpool muitas vezes envolvem o jogador: em uma cena, quando o personagem encontra seus aliados inconscientes, você é quem decide se vai fazer fotos constrangedoras deles, posar abraçado com as garotas ou deixar a palhaçada de lado.
Além de uma habilidade surreal para distribuir socos e pontapés, Deadpool é dotado de um fator de cura similar ao de Wolverine e também possui um equipamento de teleporte de curta distância. Essas características fazem do combate uma experiência rápida, frenética e cheia de combos - e sem as restrições morais de heróis mais 'bonzinhos', armas de fogo e espadas estão liberadas.
Com a capacidade de se regenear, "Deadpool" não depende de 'coberturas' como outros jogos contemporâneos. A intenção da produtora é que o jogador parta para a ofensiva, e para isso, recompensa a performance de combos com 'Deadpool Points', pontos que são trocados por novas habilidades e armas melhores.
Por falar em armas, cada uma delas possui um golpe de finalização especial: ao equipar um par de marretas enormes, Deadpool pode esmagar o joelho de um adversário com uma enquanto arranca sua cabeça com a outra, como se estivesse manipulando um taco de beisebol.
A trama de "Deadpool" é apresentada como em uma história em quadrinhos
Maluquice sem limites
"Deadpool" segue a linha das histórias atuais do personagem, escritas pelo roteirista Daniel Way. Assim, além do humor exagerado e situações que misturam violência extrema com excentricidades divertidas, o jogo explora a insanidade de Wade Wilson, o homem por baixo da máscara do mercenário.
Wade ouve vozes em sua cabeça e sofre de alucinações - e como no game você enxerga o mundo por seus olhos, essas situações se misturam ao que está acontecendo no 'mundo real', gerando não só cenas engraçadas e possivelmente constrangedoras mas também diversidade para o jogo.
Em uma determinada sequência, citada pela revista norte-americana OXM, Deadpool tenta alcançar outro personagem saltando em plataformas 2D, enquanto enfrenta esqueletos e evita armadilhas mortais... quase como em um "Prince of Persia" clássico.
O anti-herói não estará sozinho em sua aventura por Genosha: Cable, o soldado do futuro e ex-líder do X-Factor retorna ao papel de parceiro de Deadpool, dando um pouco de "seriedade" e força bruta ao enredo. Como ambos são criações de Rob Liefeld, é fácil imaginar qual vilão comanda o exército de clones que assola as ruas de Genosha.
"Deadpool" promete muitas referências escondidas - e outras nem tanto - aos quadrinhos da Marvel, com aparições de mais personagens, como os X-Men, e até Sentinelas, os enormes robôs caçadores de mutantes.
"Deadpool" pode ser engraçado, mas não se engane: este é um jogo de ação
Humor e violência
Diferente de "X-Men Origins: Wolverine", "Deadpool" é um jogo de ação violento como "Ninja Gaiden" ou "God of War", que não poupa o jogador de decapitações, desmembramentos e constantemente enche a tela de sangue. Também tem sua dose de tiroteios, embora a diversão esteja na combinação de pancadaria com as armas de fogo.
Por outro lado, o jogo possui um senso de humor que beira o insano - e que pode não agradar a todos, com as constantes alucinações do protagonista, suas piadas e falatório ininterrupto. Certamente, as piadas serão mais divertidas para quem conhece o universo Marvel e principalmente, domina o inglês.
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