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Splinter Cell: Chaos Theory

18/04/2005 20h01

As aventuras de Sam Fisher continuam em "Chaos Theory", o novo jogo de espionagem assinado pelo escritor Tom Clancy. Como não poderia faltar, o agente está envolvido em novas conspirações: desta vez com uma intriga asiática que o leva por missões nos quatro cantos do mundo.

Novo jogo, novos truques

Enquanto o segundo jogo, "Pandora Tomorrow", foi marcado por pequenas mudanças na fórmula, essa nova edição se esforça para adicionar inúmeras novidades ao repertório de Fisher. Contando com armas mais poderosas, uma versátil faca e uma pistola capaz de desativar equipamento eletrônico sem chamar atenção, ele recebeu inúmeros truques para melhorar suas capacidades de espionagem e ofensivas.

As novas habilidades do herói abrem portas para uma maior versatilidade na hora de vencer as fases. Além da adição de objetivos secundários (que infelizmente se resumem quase somente a caçadas a objetos escondidos), existem diversas maneiras de atingir seu alvo. As fases ficaram maiores por conta disso, e estão cheias de toques e armadilhas únicos. É uma pena que o jogo não recompense você pelo melhor desempenho, que é até medido no final da fase.

Tropeços no escuro

Mas se toda a variedade parece perfeita na teoria para os fãs, ela chega com sua dose de caos. O design exageradamente aberto de algumas fases chega a ser confuso, e o novo golpe que mata ou imobiliza inimigos à curta distância desequilibra o desafio, deixando o personagem poderoso demais. É muito mais fácil cruzar os mapas sem planejamento cuidadoso e a impressão é que Fisher está muito mais habilidoso em se manter invisível.

Apesar das mudanças, fãs da série têm motivos de sobra para saciar sua fome de espionagem. O retorno do modo competitivo chega com novas habilidades e modalidades, além da introdução de um criativo game cooperativo: dois jogadores controlam espiões em missões conjuntas. A nova opção é bastante divertida e muita gente ficará com um gostinho de quero mais disso.

Gráficos variados

"Chaos Theory" é especialmente impressionante no Xbox e PC, onde esbanja uma grande gama de efeitos visuais e ambientes detalhados. As versões para PlayStation 2 e GameCube recebem gráficos mais modestos que afetam até o design das fases - que estão claramente simplificadas. Por outro lado, uma maior dificuldade em se esconder e a incapacidade de salvar a qualquer momento deixam a dificuldade dessas versões mais próximas da dos games anteriores.

Nota: 8 (Ótimo)