"Warhammer 40,000" é um prestigioso jogo de tabuleiro, que gerou diversas versões para videogames. E "Dawn of War" foi um dos que alcançaram o maior sucesso, aliando bom sistema de jogo com a captura fiel do universo original.
O caminho natural para a produtora Relic foi desenvolver novas expansões para o game. O primeiro foi "Winter Assault", que trouxe uma nova raça jogável, os Imperial Guards, e melhoramentos no modo multiplayer. Agora, com "Dark Crusade", a softhouse vai além de novas raças: traz também uma campanha robusta para um jogador, um dos pontos fracos das edições anteriores.
Com as duas expansões, "Warhammer: 40,000: Dawn of War" totaliza sete raças. Os Spacee Marines, Space Orks, Chaos e Eldar são do game principal, enquanto o Imperial Guard vem de "Winter Assault". Já "Dark Crusade" traz os Necrons e Tau para a guerra espacial.
Os Necrons são uma raça que se julgava extinta há 60 milhões de anos. Eles têm aparência robótica e são capazes de se regenerar, mas são lentos. Além disso, eles podem criar uma fortaleza voadora quase indestrutível. Já os Tau tem uma índole mais amigável, mas é implacável contra faz oposição ou ameaça suas vidas. Essas criaturas vestem armaduras especiais e possuem rifles de energia mortais, mas são vulneráveis a ataques corpo-a-corpo.
A nova campanha estratégica permitirá ao jogador escolher qualquer uma das sete raças (ou seis, caso não possua o "Winter Assault") para tentar conquistar o planeta Kronus. Cada uma delas terá um enredo próprio e a ordem em que conquistará os territórios será definido pelo jogador. Ou seja, a cada vitória haverá uma modificação no mapa de forças do planeta, remetendo a antigos clássicos como "Dune II" ou a modalidade War of the Ring de "The Lord of the Ring: The Bettle of Middle-Earth II".