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Esqueça Vin Diesel: Charlize Teron é a atriz mais durona que você respeita

Charlize Theron em cena de "Atômica" - Divulgação
Charlize Theron em cena de "Atômica" Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

30/08/2017 04h00

Ela começou como modelo em um mundo em que as mulheres só costumam a ser valorizadas pela beleza, e em menos de 10 anos já tinha um Oscar de melhor atriz para colocar na prateleira. Se antes Charlize Theron já podia ser considerada uma verdadeira chutadora de bundas na vida real, pela forma como abriu caminho no mundo hollywoodiano, a sul-africana de 42 anos não para de nos surpreender e se reinventou nos últimos anos como uma das maiores estrelas de ação do cinema.

Não acredita? Além de estrelar um dos melhores filmes dos últimos anos, “Mad Max: A Estrada da Fúria”, em “Atômica”, que chega nesta quinta aos cinemas (31), ela bota literalmente para quebrar como uma espiã inglesa em uma missão em Berlim, pouco antes da queda do muro e do fim da Guerra Fria.

Mas se você ainda não está convencido, presta a atenção e entenda por que ela é sim a atriz mais durona que você respeita.

  • Jonathan Prime/Focus Features

    Espiã entre espiões

    A Guerra Fria e o jogo de espiões que ela envolveu já foram explorados à exaustão no cinema, da franquia "007" a filmes mais cabeças como "O Espião que Sabia Demais". Mas o que quase nunca vemos são mulheres espiãs --elas são as secretárias, agentes burocráticas, namoradas ou qualquer coisa que o valha, menos quem de fato está no centro da ação. Charlize mudou isso com "Atômica", em que não só é a espiã protagonista, como também entra em ação no corpo a corpo, e de forma bem realista, lutando "como uma garota": "Na maior parte das cenas uso meus cotovelos, joelhos, o peso do meu corpo. Mas isso não significa que eu lute pior que um homem", disse ela.

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    Dublê para quê?

    Você por acaso já ouviu falar que Vin Diesel se machucou fazendo algum de seus filmes? Não, né? Mas Charlize já. Ainda em "Atômica", a atriz dispensou dublês para várias cenas e acabou pagando o preço: perdeu dois dentes ainda durante a preparação para o filme. Durante as filmagens, como o longa tem muitas cenas de luta corpo a corpo, as coisas não ficaram mais fáceis. "Depois do primeiro dia de gravação, cheguei em casa e estava tão doída que não conseguia me sentar no vaso sanitário. Achei que não ia conseguir fazer aquilo cinco horas por dia", contou. Leia mais

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    Deu um pau em Vin Diesel

    OK, a surra não foi literal, mas em "Velozes e Furiosos 8", Dom, o personagem de Diesel, passa o filme todo sob o domínio da vilã Cipher, interpretada por Charlize. Ela não só faz ele trabalhar para ela, mas também o obriga a trair seus amigos. Claro que, como Dom é o mocinho, ele acaba se livrando no final, mas Cipher também escapa e acaba livre.

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    Ofuscou protagonista

    O filme chamava "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015), mas quem brilhou mesmo não foi o personagem título. A Furiosa de Charlize ofuscou totalmente o personagem de Tom Hardy. Em um mundo pós-apocalíptico dominado totalmente pelos homens, ela é a melhor motorista, mesmo sem um braço, tem um plano ambicioso para desafiar os poderosos do pedaço e, no fim, é quem realmente salva todo mundo. Mais fodona que isso, impossível.

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    Produz os próprios filmes e briga pelo salário

    Charlize não tem tempo para bobagens --e nem para os papéis sem graça que Hollywood geralmente reserva para as mulheres, especialmente as mais bonitas. Foi por isso que ela abriu sua própria produtora, que realizou alguns de seus principais filmes, incluindo "Atômica" e "Monster: Desejo Assassino". Quando está trabalhando para os outros, também exige respeito --para "Branca de Neve e o Caçador", por exemplo, quis receber o mesmo que o colega Chris Hemsworth. Justo.

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    Dispensa glamour

    Num mundo de aparências, em que beleza é quase sempre fundamental, ela se fez notar justamente por um papel nada convencional: Charlize está quase irreconhecível como a serial killer lésbica de "Monster: Desejo Assassino" (2003), que lhe rendeu um Oscar de melhor atriz e uma carreira tão variada quanto bem-sucedida.